- Atos dos Apóstolos IV. O Ministério de Paulo
Última Carta de Paulo
Capítulo: 048 049050
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pelos que tinham a responsabilidade das igrejas; assim escreveu a Timóteo: "Conjuro-te pois diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na Sua vinda e no Seu reino, que pregues a Palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina." II Tim 4:1 e 2.
Esta solene incumbência a alguém tão zeloso e fiel como era Timóteo é um forte testemunho da importância e responsabilidade da obra do ministro evangélico. Chamando Timóteo ao tribunal de Deus, Paulo lhe ordena pregar a Palavra, não fórmulas e ditos humanos; a testemunhar prontamente de Deus onde quer que se lhe apresentasse oportunidade – diante de grandes congregações ou de limitados círculos, junto aos caminhos e nos lares, a amigos e a inimigos, fosse em segurança ou exposto a dificuldades e perigos, injúria e danos.
Temendo que a disposição branda e condescendente de Timóteo pudesse levá-lo a esquivar-se de uma parte essencial de sua obra, Paulo exorta-o a ser fiel em reprovar o pecado, e a repreender mesmo com firmeza os que fossem culpados de males graves. Contudo devia fazê-lo "com toda a longanimidade e doutrina". Devia ele revelar a paciência e o amor de Cristo, tornando claras suas reprovações e reforçando-as pelas verdades da Palavra.
Odiar e reprovar o pecado, e ao mesmo tempo mostrar piedade e comiseração pelo pecador é uma difícil tarefa. Quanto mais ardentes nossos próprios esforços para manter a santidade do coração e da vida, tanto mais aguda nossa percepção do pecado, e mais decidida nossa desaprovação de qualquer desvio do direito. Precisamos guardar-nos contra a indevida severidade no trato com os