- Atos dos Apóstolos IV. O Ministério de Paulo
Paulo Prisioneiro
Capítulo: 037 038039
Pág. 413
expostas como estavam às perseguições de homens precisamente como os que encontrara no conselho do Sinédrio. Com angústia e desfalecimento chorou e orou.
Nesta hora tenebrosa o Senhor não Se esqueceu de Seu servo. Guardara-o da multidão assassina nos pátios do templo; estivera com ele perante o conselho do Sinédrio; com ele estava na fortaleza; e Se revelou a Si mesmo a Sua fiel testemunha em resposta às fervorosas orações do apóstolo, em que pedia que o guiasse. "E, na noite seguinte, apresentando-Se-lhe o Senhor, disse: Paulo, tem ânimo; porque, como de Mim testificaste em Jerusalém, assim importa que testifiques também em Roma." Atos 23:11.
Havia muito tinha Paulo em vista visitar Roma; desejava muitíssimo testemunhar de Cristo ali, mas compreendera que seus propósitos se frustraram pela inimizade dos judeus. Mal imaginava, mesmo então, que seria como prisioneiro que haveria de ir.
Enquanto o Senhor encorajava Seu servo, os inimigos de Paulo estavam avidamente tramando sua destruição. "E, quando já era dia, alguns dos judeus fizeram uma conspiração, e juraram, dizendo que não comeriam nem beberiam enquanto não matassem a Paulo. E eram mais de quarenta os que fizeram esta conjuração." Atos 23:12 e 13.
Aqui estava um jejum tal como o Senhor condenara por intermédio de Isaías – um jejum para "contendas e debates", e para darem "punhadas impiamente". Isa. 58:4.
Os conspiradores "foram ter com os principais dos sacerdotes e anciãos, e disseram: Conjuramo-nos, sob pena de maldição, a nada provarmos até que matemos a Paulo. Agora, pois, vós, com o conselho, rogai ao tribuno