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Atos dos Apóstolos
LivrosAutor: Ellen White
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nunca dantes andara, rejubilar-se em perfeita saúde e força. Foi somente após muita persuasão da parte de Paulo, e cuidadosa explicação de sua própria missão e de Barnabé como sendo representantes do Deus do Céu e de Seu Filho, o grande Médico, que o povo foi persuadido a abandonar seu propósito.

As atividades de Paulo e Barnabé em Listra, foram subitamente reprimidas pela maldade de "uns judeus de Antioquia e de Icônio" (Atos 14:18), que ouvindo do sucesso do trabalho dos apóstolos entre os licaônios, tinham determinado ir-lhes no encalço e persegui-los. Chegando a Listra, esses judeus logo alcançaram êxito em inspirar o povo com o mesmo amargo espírito que atuava em suas próprias mentes. Com palavras de mistificação e calúnia, os que recentemente haviam considerado a Paulo e Barnabé como seres divinos, foram convencidos de que na realidade os apóstolos eram piores que assassinos, e dignos de morte.

O desapontamento sofrido pelos listrianos por lhes ter sido recusado o privilégio de oferecer sacrifícios aos apóstolos, preparou-os para se voltarem contra Paulo e Barnabé com um entusiasmo aproximado ao com que os tinham honrado como deuses. Incitados pelos judeus, planejaram atacar os apóstolos pela força. Os judeus admoestaram-nos a que não dessem a Paulo a oportunidade de falar, alegando que se lhe fosse permitido este privilégio, ele poderia enfeitiçar o povo.

Logo os desígnios homicidas dos inimigos do evangelho foram executados. Rendendo-se à influência do mal, os listrianos tornaram-se possuídos de satânica fúria, e apoderando-se de Paulo o apedrejaram sem misericórdia.

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