- Atos dos Apóstolos II. O Cristianismo na Palestina e Síria
Liberto da Prisão
Capítulo: 014 015016
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dobradas. Para evitar toda a possibilidade de escape, Pedro tinha sido posto sob o cuidado de dezesseis soldados, que, em diferentes vigílias, o guardavam dia e noite. Em sua cela, fora colocado entre dois soldados, ligado por duas correntes, cada uma presa ao pulso de um dos soldados. Não podia mover-se sem o conhecimento deles. Com as portas da prisão firmemente seguras e uma forte guarda diante delas, toda a possibilidade de livramento ou escape por meios humanos estava excluída. Mas os extremos do homem são a oportunidade de Deus.
Pedro estava encerrado em uma cela cavada na rocha, cujas portas tinham fortes ferrolhos e barras; e os soldados em guarda ficaram responsabilizados pela custódia do prisioneiro. Mas os ferrolhos e barras, e a guarda romana, que eficazmente removiam toda a possibilidade de auxílio humano, não deveriam senão tornar mais completa a vitória de Deus no livramento de Pedro. Herodes estava a levantar a sua mão contra o Onipotente, e deveria ser totalmente derrotado. Aplicando o Seu poder, Deus estava prestes a salvar a vida preciosa cuja destruição estavam os judeus tramando.
Era a última noite antes da tencionada execução. É enviado do Céu um poderoso anjo para libertar Pedro. As vigorosas portas que encerravam o santo de Deus abrem-se sem auxílio de mãos humanas. O anjo do Altíssimo por elas penetra, fechando-se as portas sem ruído por trás dele. Ele entra na cela, e ali está Pedro, dormindo tranqüilamente o sono de uma perfeita confiança.
A luz que circunda o anjo enche a cela, mas não desperta o apóstolo. Só quando ele sente o toque da mão do anjo e ouve uma voz dizendo: "Levanta-te depressa", (Atos 12:7)