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17. Os Sete Selos
6. A Segura Palavra dos Profetas  139
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Este estudo Bíblico foi tirado do livro Bible Readings for the Home. Os versos biblicos no estudo são da versão Almeida Atualizada. Nós convidamos voce a seguir o estudo clicando e marcando cada verso na sua Bíblia e também respondendo cada pergunta. Convidamos voce a compartilhar com a família e amigos. Divirta-se.

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1. Que viu S. João, o revelador, à mão direita do que Se assentava no trono?

Apoc. 5:1.



2. Que fez o Cordeiro com esse livro?

Apoc. 5:7.



3. Por que foi Cristo declarado digno de abrir os selos?

Apoc. 5:9.



4. Que foi visto ao se abrir o primeiro selo?

Apoc. 6:1 e 2.
O número sete nas Escrituras denota cumprimento ou perfeição. Os sete selos compreendem toda uma série de acontecimentos em que é narrada a história da Igreja, desde o começo da era Cristã até à segunda vinda de Cristo. O cavalo branco, como o cavaleiro saindo vitorioso, apropriadamente representa a primeira Igreja cristã na sua pureza, indo a todo o mundo com a mensagem evangélica de salvação.



5. Que surgiu ao ser aberto o segundo selo?

Apoc. 6:3 e 4.
Como a brancura do primeiro cavalo revelava a pureza do evangelho que seu cavaleiro propagava, assim a cor do seguindo animal deve mostrar que a corrupção se deveria manifestar ao tempo a que este símbolo se aplica. É verdade que tal estado de coisas sucedeu à igreja apostólica. Falando do segundo século, Wharey, em sua "História da Igreja," pág. 39, diz: "O cristianismo começou então a vestir-se das roupagens do paganismo. As sementes de muitos erros que posteriormente invadiram a igreja tão completamente, marearam-lhe a beleza, desvaneceram-lhe a glória, tomavam já raízes." O mudanismo entrava. A igreja procurava a aliança do poder secular, e dificuldades e perturbações foram o resultado. Este período se estende do fim do primeiro século ao tempo de constantino, quando se efetuou completa união entre a Igreja e o Estado.



6. Qual era a cor do símbolo sob o terceiro selo?

Apoc. 6:5.
O cavalo "preto" muito bem representa a escuridão espiritual que caracterizou a igreja do tempo de Constantino até ao estabelecimento da supremacia papal, em 538 A. D. Da condição imperante no quarto século, Wharey (pág. 54) diz: "O cristianismo tornara-se popular, e uma larga proporção, talvez a grande maioria, dos que o aceitavam, apenas tomavam o nome, recebiam o rito do batismo, conformavam-se com algumas cerimônias externas da igreja, enquanto no coração e no caráter moral eram tão pagãos quanto antes. Como um dilúvio, o erro e a corrupção invadiram a Igreja."



7. Qual era a cor e o caráter do quarto animal?

Apoc. 6:7 e 8.
Esta cor não é natural num cavalo. O original dá o sentido da cor pálida ou amarela que se vê nas flores crestadas. O símbolo evidentemente se refere à obra de perseguição e matança efetuada pela Igreja Romana contra o povo de Deus no tempo decorrido entre o começo da supremacia papal, em 538 A. D., e o tempo em que os reformadores começaram a expor o verdadeiro caráter do papado, sendo detida a obra de destruição.



8. Ao abrir-se o quinto selo, que foi visto sob o altar?

Apoc. 6:9.
Quando os reformadores expuseram a obra do papado, foi então trazido à memoria o grande número de mártires que haviam sido mortos pela fé.



9. Que se diz estarem fazendo esse mártires?

Apoc. 6:10.
O cruel tratamento que haviam recebido clamava por vingança, assim como o sangue de Abel clamava a Deus desde a terra. Gên. 4:10. Não estavam no Céu, mas debaixo do altar sob o qual haviam sido mortos. Sobre este ponto diz o Dr. Adão Clarke: "O altar está na Terra, não no Céu." Ver nota da pergunta seguinte.



10. Que foi dado a esses mártires?

Apoc. 6:11.
Este haviam sido mortos durante os séculos compreendidos no selo anteior: Seus perseguidores, a maior parte, ao menos, haviam morrido. E se haviam recebido castigo ao morrer, como alguns supõem, por que se importunariam os mártires pela sua punição? Nesta, como noutras partes da Bíblia, é usada a figura da personificação, em que objetos inanimados são representados como viventes, falantes, e coisa que não são, como se fossem. Ver Juí. 9:8-15; Heb. 2:11; Rom. 4:17. Este mártires haviam sucumbido como hereges debaixo da escuridão e superstição do selo anterior, cobertos de inomínia e vergonha. Agora, à luz da Reforma, seu verdadeiro caráter aparece, e são vistos como justos, e daí lhes serem dadas "vestes brancas." "O linho fino são as justiças dos santos." Apoc. 19:8. Justiça lhes é atribuída; e após haverem repousado por mais um pouco - debaixo do altar - até que outros que deveriam perecer por causa da fé, os seguissem, juntos então haverão de despertar para a vida e a imortalildade.



11. Que foi visto primeiro, ao se aberto o sexto selo?

Apoc. 6:12, primeira parte.
Isto sem dúvida se refere ao grande terremoto de 1 de novembro de 1755, geralmente conhecido como o terremoto de Lisboa, cujos efeitos foram sentidos numa área de 8.000.000 de quilômetros quadrados. Lisboa (Portugal), cidade que contava 150.000 habitantes, foi quase inteiramente destruída. O abalo do terremoto, diz o Sr. Sears, em sua obra "Maravilhas do Mundo," pág. 200, "foi seguido imediatamente da queda de todas as igrejas e conventos, de quase todos os edifícios públicos, e a quarta parte das casas. Cerca de duas horas depois o fogo irrompeu em diferentes lados, e grassou com tal violência pelo espaço de três dias que a cidade foi completamente desolada. O terremoto ocorreu num dia santo, quando as igrejas e conventos estavam repletos, sendo poucas as pessoas que escaparam .... O terror do povo não pode ser descrito. Ningúem chorava: era além das lágrimas. Corriam todos de cá para lá, delirando de horror e pasmo, batendo na face e no peito, gritando: Misericórdia! o mundo vai-se acabar! Mães esqueciam os filhos e corriam à roda carregando crucifixos. Desafortunadamente, muitos corriam às igrejas em busca de proteção; mas em vão foi ministrado o sacramento; em vão as pobres criaturas abraçavam os altares; imagens, sacerdotes e o povo foram soterrados na ruína comum ... Noventa mil pessoas se presume terem sucumbido naquele dia fatal."



12. Que deveria seguir o grande terremoto?

Apoc. 6:12, última parte.
Isto se refere ao dia escuro em 19 de maio de 1780, quando a escuridão foi tal que deu a impressão geral de que o dia de julgamento estava próximo.

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13. Que outro evento é mencionado sob este selo?

Apoc. 6:13.
Isso se cumpriu na admirável chuva de meteoros de 13 de novembro de 1833. Descrevendo a cena na vizinhança das quedas do Niágara, diz um escritor: "Nenhum espetáculo tão terrível, grande e sublime foi jamais visto pelo homem, como aquele do firmamento, descendo em torrentes de fogo sobre a escura e rugidora catarata." - Our First Century, pág. 330; também Enciclopédia Americana, edição de 1881, artigo "Meteor."

Um colaborador, escrevendo para o Journal of Commerce de 14 de novembro de 1833, sobre a queda das estrelas, de 13 de novembro de 1833, diz: "Procurasse eu na Natureza um símile, não acharia um que tão precisamente ilustrasse o aspecto do céu, com o que S. João usa na profecia. A queda das estrelas não se dava como que vindo de árvores diferentes, mas de uma só; as que apareciam a leste, caíam para leste; as que apareciam a oeste, para esse lado caíam; e as que surgiam ao sul, para aquela direção se despenhavam. E não caíam como cai o fruto maduro - longe disso - mas voavam, eram arrojadas como o fruto verde que com dificuldade se desprende do galho; e então, quando violentamente sacudido, dele se deprendem, voam com rapidez, na mesma direção, descendentes; e caindo em multidão, alguns cortam o trajeto de outros sendo atirados com mais ou menos força."



14. Qual é o evento seguinte mencionado?

Apoc. 6:14.
Este evento ainda está no futuro, e ocorrerá juntamente com a segunda vida de Cristo. Estamos agora entre os dois eventos - o último dos sinais nos céus, e o enrolar-se do céu e a remoção de seu lugar de tudo que é terreno. Os grandes sinais aqui mencionados, que assinalaram a proximidade da segunda vinda de Cristo e a subversão das coisas terrenas, então todos no passado, e o mundo aguarda o soar da última trombeta como a cena final do drama terrestre.



15. Como comoverá o mundo esse grande acontecimento?

Apoc. 6:15-17.



16. Depois da obra do selamento, descrita em Apocalipse 7, que ocorre sob o sexto selo, como é apresentado o sétimo selo?

Apoc. 8:1.
O sexto selo apresenta os eventos correlacionados com a segunda vinda de Cristo. O sétimo selo, muito naturalmente, portanto, deve referir-se a esse evento, ou a algum resultado consequente. Quando Cristo vier, todos os santos anjos o acompanharão ( Mat. 25:31 ); segue-se necessariamente silêncio no Céu durante a ausência deles. Meia hora de tempo profético deverão se sete dias. Os sete selos, portanto, levam-nos até a segunda vida de Cristo.