Êxodo
Por Temas
Capítulo 1
Capítulo 2
- Nascimento e educação de Moisés 2:1 Moisés mata um egípcio e foge para Midiã 2:11 A morte do rei do Egito 2:23
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
- Moisés e Arão falam a Faraó 5:1 Faraó aflige os israelitas 5:6 Os israelitas queixam-se de Moisés e Arão 5:15
Capítulo 6
- Deus promete livrar os israelitas 6:2 Genealogias de Moisés e Arão 6:14 Moisés fala novamente a Faraó 6:28
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
- A instituição da Páscoa 12:1 Décima praga: morte dos primogênitos 12:29 A saída dos israelitas do Egito 12:37
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
- O cântico de Moisés 15:1 Antífona de Miriã e das mulheres 15:20 As águas amargas tornam-se doces 15:22
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
- O testemunho falso e a injúria 23:1 Deveres dos juízes 23:6 O Ano de Descanso 23:10 O Sábado 23:12 As três festas 23:14 Deus promete a posse da terra 23:20
Capítulo 24
Capítulo 25
- Deus manda trazer ofertas para o tabernáculo 25:1 A arca 25:10 O propiciatório 25:17 A mesa 25:13 O candelabro 25:31
Capítulo 26
- As cortinas do tabernáculo 26:1 A coberta de peles e as tábuas 26:14 O véu, o reposteiro e as colunas 26:31
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
- O altar do incenso 30:1 O pagamento do resgate 30:11 A bacia de bronze 30:17 O óleo da santa unção 30:22 O incenso sagrado 30:34
Capítulo 31
Capítulo 32
- O bezerro de ouro 32:1 Moisés intercede pelo povo 32:11 Moisés manda matar os idólatras 32:25 Moisés intercede pelo povo 32:30
Capítulo 33
- O Anjo de Deus irá adiante do povo 33:1 Moisés roga a Deus a sua presença 33:12 Moisés roga a Deus que lhe mostre a sua glória 33:17
Capítulo 34
- As segundas tábuas da lei 34:1 Deus faz uma aliança e admoesta contra a infidelidade 34:10 As três festas 34:18 O rosto de Moisés resplandece 34:29
Capítulo 35
- O Sábado 35:1 Deus manda trazer ofertas para o tabernáculo 35:4 Os Utensílios do tabernáculo 35:10 A prontidão do povo em trazer ofertas 35:20 Deus chama a Bezalel e a Aoliabe 35:30
Capítulo 36
- Moisés entrega aos obreiros as ofertas do povo 36:2 As cortinas do tabernáculo 36:8 A coberta de peles e as tábuas 36:20 O véu, o reposteiro e as colunas 36:35
Capítulo 37
- A arca 37:1 O propiciatório 37:6 A mesa 37:10 O candelabro 37:17 O altar do incenso 37:25 O óleo sagrado e o incenso santo 37:29
Capítulo 38
- O altar do holocausto 38:1 A bacia de bronze 38:8 O átrio e o reposteiro 38:9 A enumeração das coisas do tabernáculo 38:21
Capítulo 39
Capítulo 40
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Informações sobre o Livro
Êxodo
Título
Como os outros quatro livros do Pentateuco, o livro de Êxodo é designado pelos judeus, de acordo com a primeira frase do texto hebraico, We'eleh shemoth: "E estes são os nomes." O nome "Êxodo é composto de duas palavras gregas que significam "caminho de saída" ou "a saída" (dos israelitas do Egito) e foi adotado pelos tradutores da Vulgata, a qual por sua vez o tirou da LXX. Esse termo se refere ao tema central do livro. As palavras "O Segundo Livro de Moisés" não aparecem no texto hebraico; foram acrescentadas posteriormente.Autoria
Autor e Personagem Central: Moisés, comumente aceito.Quando foi escrito: 1450 - 1410 a.C
Pensamento chave: Libertação.
A questão da autoria do livro de Êxodo está estreitamente ligada à autoria dos demais livros do Pentateuco, principalmente à de Gênesis, do qual Êxodo é uma continuação. O livro de Êxodo desempenha um papel importante na identificação do autor do Pentateuco, uma vez que algumas de suas declarações designam Moisés como o autor de trechos específicos dele. Por exemplo, Moisés devia registrar a batalha contra os amalequitas "num livro" ( Êx 17:14 ). Isso, em comparação com Números 33:2 , indica que Moisés tinha um diário. Êxodo 24:4 afirma que ele mesmo anotou as orientações contidas em Êxodo 20:21 a 23:33, o "livro da aliança" ( Êx 24:7 ). E, de acordo com Êxodo 34:27 , ele foi quem escreveu a revelação registrada nos v. 11-26. A evidência preservada no próprio livro de Êxodo, portanto, indica Moisés como o autor de relatos históricos e de outros registros contidos nele. No Pentateuco, não há menção de ninguém além de Moisés como autor de qualquer parte desses livros.
O uso de muitas palavras egípcias e a descrição minuciosa da vida e dos costumes egípcios que aparecem na primeira parte do livro sugerem que o autor foi educado no Egito e estava familiarizado com essa nação e sua cultura. Após o tempo de José, nenhum outro hebreu era mais qualificado para escrever a história do Êxodo. Apenas Moisés parece ter sido "educado em toda a ciência dos egípcios" ( At 7:22 ). Contudo, a prova mais contundente da autoria de Moisés se encontra no Novo Testamento. Em Marcos 12:26 , Cristo cita Êxodo 3:6 e se refere à sua fonte como "o livro de Moisés" (ver GC, 434). Essas três considerações: (o testemunho direto do próprio livro, a evidência indireta de que o autor foi educado no Egito e o testemunho de Cristo) garantem a exatidão da tradição judaica de que Moisés escreveu o livro de Êxodo.
Contexto Histórico
Gênesis, o primeiro livro de Moisés, apresenta um breve esboço da história dos escolhidos de Deus desde a criação do mundo até o fim da era patriarcal, um período de muitos séculos. Entretanto, os primeiros dois capítulos de Êxodo como uma continuação do Gênesis, abrangem cerca de 80 anos, e o restante do livro, apenas um ano, aproximadamente.Embora a ausência de evidência arqueológica impeça de dogmatizar a respeito de vários pontos da história dos israelitas no Egito, parece haver razões suficientes para justificar a conclusão de que José e Jacó entraram no Egito durante a época dos hicsos. Esses governantes semitas eram amigáveis com seus irmãos étnicos, os hebreus, e, sob o domínio deles, José alcançou honra e fama. Porém, como invasores e governantes estrangeiros, os hicsos eram odiados pelos egípcios nativos, muito embora tenham governado com mão leve e trabalhado para o bem de seus súditos.
Após 150 anos de domínio hicso no Egito (c. 1730-1580 a.C.), Sekenenré se rebelou. Ele era príncipe egípcio de uma jurisdição no alto Egito e vassalo dos hicsos. O registro dessa rebelião aparece num relato lendário de uma data posterior e não revela o sucesso ou o fracasso da tentativa de Sekenenré em restaurar a independência do Egito. Sua múmia mostra terríveis feridas na cabeça, possivelmente recebidas no campo de batalha enquanto lutava contra os hicsos.
A verdadeira luta pela independência começou com Kamés, o filho e sucessor de Sekenenré. Ele teve êxito em expulsar os hicsos do alto e médio Egito e limitar o poder deles à região leste do Delta. Contudo, Kamés não viveu para ver a expulsão definitiva dos hicsos. Isso foi alcançado por seu irmão mais novo, Ahmés, que derrotou os odiados inimigos e os forçou a entregar sua capital, Avaris. Com a queda de Avaris, os hicsos perderam sua última fortaleza no Egito. Então, foram para Saruhen, no sul da Palestina, que, por sua vez, foi conquistada por Ahmés depois de três anos de campanha militar. A perda de Saruhen e a fuga dos hicsos para o norte marcaram o fim de seu domínio, bem como seu desaparecimento da história.
Após derrotarem os hicsos, os governantes de Tebas se tornaram monarcas absolutos de todo o Egito. Como reis da 18a dinastia, eles não apenas libertaram o Egito, mas subjugaram a Núbia e a Palestina, além de construir um império forte e próspero. Era natural que esses governantes, que não conheciam José ( Êx 1:8 ), considerassem suspeitos os israelitas que ocupavam a terra de Gósen na região oriental do Delta. Também é compreensível que os egípcios nativos não confiassem neles, pois haviam se estabelecido ali no tempo do domínio dos hicsos, eram etnicamente aparentados e tinham sido favorecidos por eles.
A cronologia dos reis da 18a dinastia ainda não foi fixada de forma definitiva. As seguintes datas, embora baseadas nas melhores evidências disponíveis, são apenas aproximadas. Ahmés foi sucedido por Amenhotep I (1546-1525 a.C.), que empreendeu campanhas militares no sul e no oeste. Seu filho Tutmés I (1525-1508 a.C.), que levou a cabo uma campanha militar na Síria e no Eufrates, foi o primeiro rei a registrar o trabalho de escravos asiáticos na construção de seus templos. É possível que fossem os hebreus. Ele foi sucedido por seu filho, Tutmés II (1508-1504 a.C.) e, após a morte desse último, Hatshepsut, filha de Tutmés I, governou o Egito pacificamente por 22 anos (1504-1482 a.C.). É provável que ela tenha sido a mãe adotiva de Moisés, uma vez que os primeiros 40 anos da vida dele foram durante os reinados de Tutmés I, Tutmés II e Hatshepsut. De acordo com a cronologia bíblica adotada neste comentário, Moisés fugiu do Egito alguns anos antes que Tutmés III reinasse como único rei.
No início do reinado de Hatshepsut, uma revolução dos sacerdotes a forçou a aceitar a corregência de seu sobrinho, Tutmés III. Seu desaparecimento repentino pode ter sido resultado de violência ou causas naturais. Se Hatshepsut foi a princesa que adotou Moisés, essa revolta dos sacerdotes deve ter acontecido em decorrência da recusa de Moisés em se tornar membro da casta sacerdotal (ver PP, 245). Assim que Tutmés III se tornou o único governante (1482-1450 a.C.), partiu para a Palestina numa campanha militar e derrotou uma coalizão de príncipes sírios e palestinos, em Megido. Seu império asiático se manteve unido graças a uma demonstração de força por meio de campanhas anuais. Como seu avô, ele afirmou que escravos asiáticos trabalharam em seus programas de construção de templos. Provavelmente, era ele o faraó de quem Moisés fugiu. Depois de Tutmés III, seu filho Amenhotep II subiu ao trono (1450-1425 a.C .). Ele deu início a um reinado de terror sistemático sobre suas possessões estrangeiras e se enquadra notavelmente bem no papel do faraó do êxodo. Por alguma razão, não mencionada em registros fora da Bíblia, não foi o príncipe herdeiro que sucedeu Amenhotep II no trono, mas seu outro filho Tutmés IV (1425-1412 a.C.). O desaparecimento do príncipe herdeiro pode ter acontecido devido à morte de todos os primogênitos na décima praga do Egito.
Esse é o contexto histórico dos eventos dramáticos descritos de modo vívido no livro de Êxodo. Não existem registros do êxodo além da Bíblia. Os egípcios nunca relatavam eventos desfavoráveis a si mesmos.
Tema
Tema principal: A história de Israel desde a morte de José até a construção do tabernáculo.O principal objetivo de Moisés ao escrever o livro de Êxodo foi o de narrar a maravilhosa intervenção divina em favor de Sua nação escolhida ao libertá-la da escravidão e Sua bondosa condescendência ao fazer uma aliança com esse povo. O tema que atravessa todo o livro tem o propósito de mostrar que a repetida infidelidade do povo escolhido e a oposição da maior nação da Terra não puderam frustrar o plano de Deus para Israel. Os relatos do êxodo falam à imaginação dos jovens e fortalecem a fé dos mais velhos, suscitando confiança na liderança divina e compelindo-nos a seguir a Deus humildemente aonde quer que nos conduza.
SINOPSE:
Quatro períodos da história de Israel.- I. O período do cativeiro.
- II. O período da Libertação.
- A chamada de Moisés na sarça ardente, 3:1-10.
- Sua comissão e capacitação divina, 3:12-22; 4:1-9.
- Suas desculpas, 3:11; 4:10-13.
- Arão se associa com Moisés e ambos pedem a Faraó a libertação de Israel, 4:27-31; 5:1-3.
- A escravidão ficou mais severa, 5:5-23.
- Instruções divinas a Moisés e a Arão, caps. 6 - 7.
- A contenda com Faraó e a inflição das dez pragas, caps 7, 8, 9, 10, 11.
- A páscoa, cap. 12.
- III. O Período da disciplina.
- IV. O período da Legislação e da organização.
- A chegada ao Sinai, 19:1-2.
- A aparição do Senhor no Monte, cap. 19.
- A promulgação dos dez mandamentos, cap. 20.
- Proclamação de outras leis, caps. 21, 23, 23, 24.
- Orientação acerca da edificação do tabernáculo, caps. 25, 26, 27.
- A designação do sumo sacerdote, cap. 28.
- A adoração do bezerro de ouro, cap. 32.
- A preparação e a construção do tabernáculo, caps. 35, 36, 37, 38, 39, 40.
A Peregrinaçäo de Israel como um Tipo da Vida Cristã.
- A escravidão no Egito. Um tipo da escravidão do pecado.
- Moisés como libertador. Um tipo de Cristo.
- O êxodo. Um tipo de abandono da vida de pecado.
- O cordeiro da páscoa. Um tipo de Cristo, o cordeiro de Deus.
- A perseguição de Israel por parte de Faraó, 14:8-9. Um tipo das forças do mal que perseguem aos crentes.
- A divisão do mar Vermelho, 14:21. Parte dos impedimentos é removida.
- A coluna de nuvem e fogo, 14:19-20. Um tipo da presença divina com os crentes.
- O cântico de Moisés, 15:1-19. Um tipo dos cânticos de vitória espiritual.
- A multidão mista, 12:38. Um tipo da gente mundana na igreja.
- Mara e Elim, 15:23-27. Um tipo das experiências amargas e doces da vida espiritual.
- As panelas de carne, 16:3. Um tipo dos prazeres sensuais da vida passada.
- O maná, 16:4. Um tipo de Cristo, o Pão da Vida.
- A água da rocha, 17:6. Um tipo de Cristo, a Água da Vida, 1Co 10:4.
- Sustentar erguidas as mãos de Moisés, 17:12. Um tipo da necessidade da cooperação entre líderes.
- Na estrutura do tabernáculo - seus utensílios, suas ordenanças, as vestes sacerdotais, a arca da aliança, etc. - estão muitos tipos de Cristo e da igreja.
Esboço
- O êxodo do Egito, 1:1 - 15:21.
- A permanência no Egito, 1:1-22.
- A preparação de Moisés para a liderança. 2:1 - 4:31.
- As dez pragas e o êxodo, 5:1- 13:16.
- Moisés e Arão pela primeira vez diante do faraó, 5:1-18.
- Renovação da promessa divina de libertar Israel, 5:19 - 6:12.
- Genealogias de Rúben, Simeão e Levi, 6:13-26.
- Moisés e Arão pela segunda vez diante do faraó, 6:27 - 7:13.
- Primeira praga: água se transforma em sangue, 7:14-25.
- Segunda praga: rãs, 8:1-15.
- Terceira praga: piolhos, 8:16-19.
- Quarta praga: moscas, 8:20-32.
- Quinta praga: pestilência no gado, 9:1-7.
- Sexta praga: tumores, 9:8-12.
- Sétima praga: chuva de pedras, 9:13-35.
- Oitava praga: gafanhotos, 10:1-20.
- Nona praga: trevas, 10:21-29.
- O pronunciamento da décima praga e a instituição da Páscoa, 11:1 - 12:28.
- Décima praga: a morte dos primogênitos, 12:29,30.
- O êxodo, 12:31-42.
- Instruções com respeito à Páscoa e aos primogênitos, 12:43 - 13:16.
- Do Egito ao Sinai, 13:17 - 19:2.
- Israel no Sinai, 19:3 - 40:38.
- O decálogo é dado, 19:3 - 20:21.
- O livro da aliança, 20:22-23:33.
- Confirmação da aliança, 24:1-18.
- Instruções concernentes ao tabernáculo e à sua mobília, 25:1 - 31:17.
- A oferta para o tabernáculo, 25:1-9.
- A arca, 25:10-22.
- A mesa dos pães da proposição, 25:23-30.
- O candelabro, 25:31-40.
- As cortinas e as tábuas, 26:1-37.
- O altar do holocausto, 27:1-8.
- As cortinas, 27:9-19.
- Azeite para o candelabro, 20,21
- As vestes sagradas, 28:1-43.
- Regulamentos concernentes à consagração dos sacerdotes, 29:1-37.
- Os sacrifícios diários, 29:38-46.
- O altar do incenso, 30:1-10.
- Leis concernentes ao resgate de almas, 30:11-16.
- A pia, 30:17-21.
- O óleo para unção, 30:22-33.
- O incenso sagrado, 30:34-38.
- O chamado de Bezalel e Aoliabe, 31:1-11.
- Exortação para a guarda do sábado, 12-17
- As duas tábuas de pedra são dadas a Moisés, 31:18.
- Apostasia e renovação da aliança, 32:1 - 34:35.
- A construção do tabernáculo e sua mobília, 35:1 - 40:38.
- Nova exortação para a guarda do sábado, 35:1-3.
- Ofertas para o tabernáculo, 35:4-29.
- Bezalel e Aoliabe são apontados, 35:30 - 36:7.
- As cortinas e as tábuas, 36:8-38.
- A arca, 37:1-9.
- A mesa dos pães da proposição. 37:10-16.
- O candelabro, 37:17-24.
- O altar de incenso, 37:25-28.
- O óleo para unção e o incenso, 37:29.
- O altar do holocausto, 38:1-7.
- A pia, 38:8.
- O átrio, 38:9-20.
- A soma das ofertas do povo, 38:21-31.
- As vestes sagradas, 39:1-31.
- Moisés inspeciona o trabalho de construção do tabernáculo, 39:32 - 40:38.