Esboço 9 As visões do capítulo 7 e 8 de Daniel, compartilham temas comuns, mas a visão do capítulo 8 usa símbolos e idiomas diferentes. No capítulo 7, aparecem animais impuros e selvagens e em Daniel 8, aparecem animais limpos e domésticos, como é o caso do carneiro e o bode. Essa mudança de símbolos e linguagem não é acidental, mas parece ser uma estratégia intencional para ilustrar um ataque ao Santuário e sua subsequente purificação no Dia da Expiação. Um carneiro e um bode apareciam juntos apenas no dia da expiação. Assim, devido ao uso específico de símbolos e palavras, a visão se concentra no Dia da Expiação. O objetivo da lição desta semana é entender melhor a crença mais distinta da igreja adventista do sétimo dia. Bem vindo ao esboço da lição da Escola Sabatina, estamos na lição 9, que tem o título: "Da contaminação à purificação" Veremos três questões no esboço desta semana: 1. O carneiro e o bode 2. O chifre pequeno 3. A purificação do santuário I. O carneiro e o bode. No versículo 3, do capítulo 8, Daniel vê um carneiro com dois chifres desiguais, essa descrição é paralela ao urso que tem um lado levantado. Os avanços do carneiro em direção ao ocidente, ao norte e ao sul correspondem às três costelas na boca do urso, que representam as três maiores conquistas do Império Medo Persa: Lídia, Babilônia e Egito. (Daniel 8: 3) O anjo Gabriel esclarece que o carneiro de dois chifres representa os reis da Media e da Pérsia (v. 20). Seguida mente aparece, a imagem de um bode voador, com um único chifre (que retrata os rápidos avanços militares de Alexandre) (A figura do bode corresponde à imagem do leopardo de Daniel 7 e do bronze de Daniel 2) que vem do ocidente e ataca e derrota o carneiro) Como a profecia previu, Alexandre morreu no topo de seu poder, e o império foi dividido entre seus quatro generais. Casandro levou a Macedônia, Lisímaco quem herdou a Trácia e o noroeste da Ásia Menor, Seleuco foi estabelecido na Síria e na Babilônia, e Ptolomeu tomou posse do Egito. II. O chifre pequeno A visão atinge seu clímax com a aparição de um pequeno chifre. Cresce rapidamente e, após uma expansão horizontal, direciona seus ataques para o céu. Para entender a importância desse símbolo, precisamos identificar três coisas: 1. Origem, 2. Identificação, 3. Atividades. Origem Os versículos 8 e 9 dizem o seguinte: “Em seu lugar [do grande chifre] saíram quatro chifres notáveis, para os quatro ventos do céu. De um dos chifres saiu um chifre pequeno” O chifre de Daniel 8 corresponde ao de Daniel 7, e os argumentos são os seguintes: 1. Ambos os chifres são pequenos no começo (Dan. 7: 8; 8: 9). 2. Ambos se tornam grandes mais tarde (Dan. 7:20; 8: 9ss) 3. Ambos são perseguidores (Dan. 7:21, 25; 8:10, 24). 4. Ambos se exaltam e são blasfemos (Dan. 7: 8, 20, 25; 8:10, 11, 25). 5. Ambos apontam contra o povo de Deus (Dan. 7:25; 8:24). 6. Ambos têm aspectos de sua atividade delineados pelo tempo profético (Dan. 7:25; 8:13, 14). 7. Ambos se estendem até o tempo do fim (Dan. 7:25, 26; 8:17, 19). 8. E ambos enfrentam destruição sobrenatural (Dan. 7:11, 26; 8:25) A conclusão é que, uma vez que o chifre pequeno do capítulo 7 se origina na besta indescritível que simboliza a Roma pagã. O chifre pequeno do capitulo 8 deve se originar também no mesmo poder. Identificação: Seguindo o método historicista, e também considerando os aspectos exegéticos e contextuais do texto bíblico. A igreja adventista sustenta que o chifre pequeno aponta para o sistema papal, um poder que incorporou elementos do Império Romano. Atividades: Daniel 8:10 diz: que o chifre “cresceu até atingir o exército dos céus; a alguns do exército e das estrelas lançou por terra e os pisou” As estrelas e o exército não devem ser comparados a corpos celestes, anjos ou divindades pagãs. Os corpos celestes simbolizam o povo de Deus (versículo 10). Como Gabriel explica mais tarde, esse poder "destruirá os poderosos e o povo santo" (v. 24) Esta é uma descrição apropriada das perseguições promovidas pelo Papado Por outro lado, Daniel 8:11 menciona que o poder representado pelo chifre "foi engrandecido diante do príncipe do exército"; Ele tirou o sacrifício contínuo ”e jogou fora o seu santuário. O que significa que, no auge de seu poder, o chifre lança um ataque espiritual e teológico contra o "príncipe" A eliminação do "sacrifício contínuo" e a destruição do Santuário, simbolizam o estabelecimento de um sistema de adoração falso. Várias inovações papais, como a confissão auricular, o sacrifício da missa e o culto dos santos, constituem um ataque ao ministério celestial de Cristo.
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