Esboço 8 O Livro de Gênesis é o primeiro registro permanente de revelação divina concedido aos homens. Esse livro também é de importância doutrinária. Ele registra a criação deste mundo e de todas as suas criaturas vivas, também a entrada do pecado e a promessa de salvação de Deus. Ensina que o homem é um ser moral livre, possuidor de livre arbítrio, e que a transgressão da lei de Deus é a fonte de todo infortúnio humano. Fornece instruções sobre a observância do Sábado Santo como dia de descanso, a santidade do casamento e o estabelecimento do lar. Estudaremos sobre alguns pilares doutrinários extraídos dos primeiros capítulos do livro de Gênesis. Sejam todos bem vindos ao esboço da lição da Escola Sabatina. Estamos na lição número 8, que tem o título: "A criação: Gênesis como fundamento, parte 1" No esboço desta semana, focaremos apenas duas questões: 1. Sábado 2. O casamento I. Sábado em Gênesis Gênesis oferece uma descrição simples e eloquente do último dia da criação. "E, havendo Deus terminado no dia sétimo a sua obra" (Gênesis 2: 2). Muitos criacionistas destacam a obra de Deus durante os seis dias da criação, mas não reconhecem que Sua obra não terminou no sexto dia: foi no sábado que o trabalho criativo terminou. O que distingue o sábado de todas as outras medidas de tempo é o fato de que o ciclo semanal não tem fundamento na natureza, mas é baseado na semana de criação de Gênesis, encontrando assim seu lugar e significado na Palavra de Deus. Genesis 2:2,3 Descreve três atos que Deus realizou depois de criar o sábado: “E havendo Deus acabado no dia sétimo a obra que fizera, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra que Deus criara e fizera.” 2. O segundo ato de Deus ao criar o sábado é que ele "abençoou" o sétimo dia. Não foi o princípio do "descanso" o que Deus abençoou, mas um dia específico. Deus abençoou exclusivamente o sétimo dia para um propósito mais elevado (Gênesis 2: 3) Deus tinha um propósito espiritual. O homem precisava permanentemente do sábado para manter a comunhão e adorar o Criador (Apocalipse 14: 7), "a fim de contemplar mais plenamente as obras de Deus e meditar em seu poder e bondade". 3. O Terceiro ato de Deus após a criação do sábado: Foi que Deus o "abençoou" e o "santificou" (Gênesis 2: 3). Isso significa que ele o separou como um dia santo para a comunhão com sua criação. Como Criador, essa era uma prerrogativa dele, não nossa. Nenhum outro dia na Bíblia recebe essas designações, apenas o sábado. Deus reservou o sábado exclusivamente para uso santo (Isaías 58: 13 14). Este é o terceiro aspecto distintivo do sétimo dia. O significado mais básico do termo hebraico qadash (santificar) é separação O sábado foi santificado, foi separado para adoração e adoração, assim como era o costume de Jesus em Lucas 4:16 II. Casamento no livro de Gênesis O livro de Gênesis nos mostra pelo menos cinco princípios fundamentais do casamento. (1) O princípio da heterossexualidade e unidade, conforme expresso nas palavras de Deus de que "homem" e "mulher" se tornariam "uma só carne" no casamento (Gênesis 2:24). (2) O princípio da interdependência: "Por esse motivo, o homem deixará pai e a mãe, se une a sua esposa, tornando se uma carne" (Gênesis 2:24). Agora, o marido e a esposa casados devem depender mais profunda e permanentemente do incentivo e conforto que compartilham. (3) O princípio da consanguinidade espiritual: Aqui a orientação não é se casar com parentes do mesmo sangue, a orientação bíblica é se casar com pessoas do mesmo credo. "Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos" (2 Coríntios 6:14). O princípio da consanguinidade espiritual é se casar dentro do próprio círculo religioso, como Adão o expressou quando recebeu sua esposa Eva: “Esta, afinal, é osso dos meus ossos e carne da mina carne; chamar se á varoa, porquanto do varão foi tomada” (Gênesis 2:23) (4) O princípio da monogamia: "Cada um tenha a sua própria esposa e cada uma, o seu próprio marido" (1 Coríntios 7: 2). A Bíblia descreve a poligamia, inaugurada por Lameque (Gênesis 4:19), como um ato de rebeldia por parte dos seres criados. (5) O princípio da permanência, Jesus afirmou: "Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem" (Mateus 19: 6). O casamento foi instituído para ser uma união vitalícia.