#rpsp #primeiroDeus “Portanto, ó meretriz, ouve a palavra do Senhor” (v.35). Não, Deus não estava se referindo à Babilônia neste capítulo, e sim à menina dos Seus olhos: Jerusalém. Naquele tempo muitas meninas que nasciam eram abandonadas à própria sorte, mas Deus usou desta analogia para declarar o Seu amor pelo Seu povo desde o nascimento. Semelhante ao louvor poético do livro de Cantares, Ele não economizou palavras de afeto para descrever a Sua noiva. Com ela, Ele firmou concerto adornando a com o melhor de Seu reino e cobrindo a com Sua glória (v.14). Eis que “era tempo de amores” (v.8). Porém, como uma mulher cujo coração não pertence a seu marido, Jerusalém exaltou se a si mesma como objeto de cobiça (v.15). A sua fama, ao invés de causar lhe profunda gratidão por Aquele que a amou primeiro, tornou se em arrogância e orgulho. Permitiu que o mesmo sentimento que despertou rebelião no Céu fosse aflorado no coração. E mediante a sua formosura, multiplicou a sua prostituição (v.26). De forma pejorativa, e em linguagem forte, Jerusalém tornou se um antro de práticas abomináveis, abrindo “as pernas a todo que passava” (v.25). As nações que antes a admiravam, passaram a vê la como sua igual. Não havia mais diferença entre o povo de Deus e os ímpios, a ponto de sacrificarem seus próprios filhos (v.20) e o Senhor exclamar: “Ai, ai de ti!” (v.23). A falsa adoração a despojou do título de “rainha” (v.13) para o de “meretriz descarada” (v.30). E sobre a sua cabeça recairiam os juízos de Deus segundo o seu procedimento (v.43). Comparada a Sodoma e a Samaria, Jerusalém praticou coisas ainda piores. A soberba e o egoísmo tornaram na hostil para com as necessidades do próximo (v.49 e 52). No livro de Apocalipse também encontramos a descrição de uma “grande meretriz” (Ap.17:1). Esta sim, referindo se a Babilônia. E assim como o provérbio citado em Ezequiel: “Tal mãe, tal filha” (v.44), encontramos algo semelhante na visão de João: “BABILÔNIA, A GRANDE, A MàE DAS MERETRIZES E DAS ABOMINAÇÕES DA TERRA” (Ap.17:5). A profecia nos revela que há um poder religioso apóstata cuja apostasia gerou filhas e práticas abomináveis ao Senhor. Apesar da degradação de Jerusalém, o seu meretrício cessaria e Deus a conduziria ao arrependimento (v.63). Porém, com relação à Babilônia atual, o chamado ao arrependimento é para todo aquele que dela aceita se retirar: “Retirai vos dela, povo Meu, para não serdes cúmplices em seus pecados e para não participardes dos seus flagelos” (Ap.18:4). Estamos vivendo em tempos difíceis e decisivos. Deus sempre teve e sempre terá um povo para chamar de Seu. A ruína que sobreveio à Jerusalém foi o resultado da maldade que ali prevalecia. Esquecendo se dos dias de sua mocidade (v.43), provou das consequências de seu fraco coração (v.30). Pela concupiscência dos olhos e da carne, caiu em profunda crise espiritual, a ponto de adorar a Deus e aos ídolos ao mesmo tempo. Erguida foi a bandeira da insanidade e deposta a verdadeira Bandeira (Êx.17:15). O urgente e derradeiro chamado de Deus ao Seu povo no tempo do fim não é diferente em seu objetivo. O Senhor deseja estabelecer com o Seu Israel atual “uma aliança eterna” (v.60). As práticas abomináveis aos olhos do Senhor, hoje, não diferem das que levaram Jerusalém à queda. Inseridos em um mundo onde a máxima é de que não há verdade absoluta, a humanidade pensa ter aberto um terceiro caminho, quando a Bíblia é bem clara ao afirmar que só existem dois (Dt.30:15; Mt.7:13 14). E nesta busca insaciável pelo prazer a qualquer custo, o homem ergue em seu fraco coração ídolos que jamais conseguirão preencher o espaço que só o Eterno é capaz de preencher (Ec.3:9). Deus está chamando homens que, semelhante a Josué, assumam o sacerdócio do lar e declarem firme e corajosamente ao mundo: “se vos parece mal servir ao Senhor, escolhei, hoje, a quem sirvais… Eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Js.24:15). Deus está chamando mulheres que não temam a pressão feminista e, como mulheres virtuosas (Pv.31:10), assumam a sua “missão de mãe” (1Tm.2:15) como uma sagrada e santa obra. Deus está chamando filhos que, à semelhança de José, honrem a seus pais e ao Senhor a despeito das tentações que os assaltam (Gn.39:12) e das más influências que os rodeiam. Creio estarmos vivendo o tempo propício para o cumprimento das palavras do profeta: “Ele converterá o coração dos pais aos filhos e o coração dos filhos a seus pais, para que Eu não venha e fira a terra com maldição” (Ml.4:6). Não é sem razão que as famílias têm sido bombardeadas por Satanás através dos inúmeros artifícios midiáticos. Precisamos blindar a nossa casa com oração e sabedoria. Precisamos, como Jacó, nos agarrar às vestes do Senhor e não deixá Lo ir enquanto há graça. Então, quando os juízos de Deus vierem com ímpeto jamais visto, “serás salvo, tu e a tua casa” (At.16:31). Portanto, vigiemos e oremos! Bom dia, famílias benditas do Senhor! Rosana Garcia Barros
#rpsp #primeiroDeus Convidamos você a ler 1 capítulo por dia da Bíblia. Esse hábito irá transfo...
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E veio a mim outra vez a palavra do SENHOR, dizendo: Filho do homem, faze conhecer a Jerusalém as s...
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