“Joiada fez aliança entre si mesmo, o povo e o rei, para serem eles o povo do Senhor” (v.16). O capítulo de hoje inicia dizendo que “Joiada se animou” (v.1). A palavra ânimo vem do latim animus, que significa “alma, desejo, mente, espírito”. Isto quer dizer que Joiada empregou todo o seu ser na decisão que tomou. Ele não se animou simplesmente no sentido de se alegrar, mas de tomar uma firme decisão em que nada o faria retroceder. Este é o verdadeiro sentido de seu animus. Ele decidiu firmemente sair do jugo de Atalia e levar todo o povo a guardar fielmente “o preceito do Senhor” (v.6). O reinado de Joás seria um recomeço para o povo, e a aliança feita entre este e o rei representava a sua anuência em aceitar os planos de Deus “a respeito dos filhos de Davi” (v.3). A Casa do Senhor tinha se transformado em casa de qualquer um, de forma que os preceitos de Deus para a sua ministração não eram mais levados em conta. O Senhor havia separado para o serviço de Sua casa os sacerdotes e os levitas, conforme estudamos no livro de Levítico, mas isto não era mais observado, de forma que o povo não sabia mais fazer distinção entre o santo e o profano. Mas a atitude do sacerdote Joiada fez com que esta deturpação fosse dissipada, e a consagração foi tamanha, que todo o povo anuiu à sua decisão. De armas na mão, todo o povo rodeava o pequeno rei (v.10), em uma felicidade unânime. E Joiada cuidou em providenciar a coroação de Joás, contudo, não foi lhe dada somente a coroa, mas também o motivo de tão grande celebração: o Livro do Testemunho. O resgate da Lei do Senhor significava liberdade da escravidão do pecaminoso reinado de Atalia. A traição da rainha má se voltou para ela mesma (v.13) e se alguém decidisse segui la receberia a sua mesma sentença (v.14). Então, Atalia foi morta; todos se voltaram para Deus tornando se um só povo de um só Senhor; destruíram a casa de Baal e todas as imagens e altares pagãos; e “com alegria e com canto” (v.18) obedeciam ao “assim diz O Senhor”. Costumamos nos animar para fazer tantas coisas banais. Empregamos todo o nosso ser em projetos corruptíveis e, por vezes, eles não tem nada a ver com os projetos de Deus para nós. A decisão de Joiada teve a ver com vida. E não apenas a dele, mas do futuro rei, de todo o povo e das gerações que se seguiriam. Joiada não iniciou algo novo, nem tampouco algo temporário. Ele reiniciou um projeto divino, portanto, eterno. Tudo o que ele resgatou emanava e emana vida. Mas não esta vida que hoje existe e amanhã pode não existir. Mas da vida que procede da Palavra de Deus. Pois “os caminhos de Deus são eternos” (Hc.3:6). Todo o povo se uniu como um só exército, “de armas na mão” (v.10) porque compreendeu que aquele momento não se tratava de mais um arroubo religioso, e sim de uma questão de vida ou morte eterna. Seguir ao Senhor significa vida. Seguir Atalia e seus caminhos maus significa morte (v.14). Ponto. Cabe a nós a escolha de que caminho seguir. O salmista entendeu bem quando definiu essas escolhas no Salmo um: “Bem aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes, o seu prazer [o seu ânimo] está na Lei do Senhor, e na Sua Lei medita de dia e de noite” (Sl.1:1 2). Mais do que feliz é aquele que tem prazer na Palavra do Senhor e nela busca refúgio para se manter no mundo, porém, não ser do mundo. E o salmista continua, dizendo: “… os perversos não prevalecerão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos” (Sl.1:5). Ó, amados, assim como Atalia não prevaleceu na congregação do povo do Senhor, ninguém prevalecerá nos últimos dias se não fizer parte do remanescente de Deus: “os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus” (Ap.14:12). É tempo de fazermos como fez Joiada. É tempo de animus para buscarmos ao Senhor de todo o nosso coração. É tempo de examinarmos a Bíblia e tomarmos a firme decisão de obedecê la. É tempo de destruir todos os ídolos que ainda infestam a nossa vida. É tempo de termos prazer na Palavra e nela meditarmos durante todo o dia. Quando o Rei dos reis se revelar, ninguém poderá declarar: “Traição! Traição!” (v.13), mas até os ímpios terão de reconhecer um dia: “verdadeiros e justos são os Teus juízos” (Ap.16:7). Que no grande Dia do Senhor, você e eu estejamos no meio do povo remanescente que exclamará “com alegria e com canto” (v.18): Viva o Rei! (v.11). Bom dia, remanescente do Senhor! Rosana Garcia Barros Deixe nos comentários o seu pedido de oração! #EuOroPorVocê
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Vídeo original:https://www.youtube.com/watch?v=RwvhauLXCCo...
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