#rpsp #PrimeiroDeus #reavivadospsp “Ó Senhor dos Exércitos, Deus de Israel, que estás entronizado acima dos querubins, Tu somente és o Deus de todos os reinos da Terra; Tu fizeste os céus e a terra” (v.16). Afligido pela ameaça inimiga, Ezequias “rasgou as suas vestes, cobriu se de pano de saco e entrou na Casa do Senhor” (v.1). Em profunda angústia, o rei de Judá confiou no cumprimento da promessa divina: “se o Meu povo, que se chama pelo Meu nome, se humilhar, e orar, e Me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, Eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra” (2Cr.7:14). Com o sacrifício do Cordeiro de Deus e rasgado o véu do santuário “de alto a baixo” (Mt.27:51), “temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo” (1Jo.2:1) e acesso, por meio dEle, ao santuário celestial. Como Ezequias, temos acesso ao santuário e podemos confiar na mesma promessa. Quando o inimigo de Deus lançar em nossa face suas “cartas” de ameaça e acusação, lembremos das palavras de Jesus: “Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai que vê em secreto, te recompensará” (Mt.6:6). Não podemos estimar os resultados da oração secreta e fervorosa. Deus anseia por ouvir as preces de corações quebrantados, e nenhuma dor é rejeitada, nenhuma lágrima é perdida, nenhuma expressão de gratidão deixa de ter seu registro no memorial do Céu. Ezequias buscou em primeiro lugar a ajuda do alto, e depois reconheceu em Isaías um homem de oração. Em Sua angústia final, Jesus também Se dirigiu ao Seu lugar de oração e pediu a três de Seus discípulos que intercedessem naquele momento, deixando nos exemplo. Nossos sofrimentos e aflições não devem ser compartilhados com ninguém sem que antes tenhamos entregue todos eles em oração a Deus. Só então, podemos, com discernimento do Espírito, pedir a ajuda daqueles os quais reconhecemos como homens e mulheres de oração. Infelizmente a experiência de Jesus com os três discípulos sonolentos não foi tão positiva quanto a de Ezequias com o profeta que o confortou. Mas, ainda que aqueles nos quais mais confiamos nos decepcionem, Deus envia o Seu anjo para nos confortar (Lc.22:43). “Inclina, ó Senhor, os ouvidos e ouve; abre, Senhor, os olhos e vê; ouve todas as palavras” que Satanás e seus agentes enviam “para afrontar o Deus vivo” (v.17). Ouve, Pai, as orações dos Teus filhinhos que estão sendo perseguidos e afligidos por amor do Teu nome! A nossa natureza carnal nos assedia dia após dia! Na luta contra o eu, fortalece os nossos joelhos vacilantes e livra nos do mal! “Agora, pois, ó Senhor, nosso Deus, livra nos” das mãos do inimigo das almas, “para que todos… saibam que só Tu és o Senhor” (v.20). Não é tempo, amados, de rasgar as nossas vestes, mas o nosso coração e nos convertermos ao Senhor, “porque Ele é misericordioso, e compassivo, e tardio em irar Se, e grande em benignidade, e Se arrepende do mal” (Jl.2:13). “[Faze], pois, tuas orações pelos que ainda subsistem” (v.4). Perseveremos em oração “e súplica por todos os santos” (Ef.6:18). “Não temas por causa das palavras” (v.6) dos que não temem a Deus, mas apegue se à Palavra de Deus, “certos da verdade já presente convosco e nela confirmados” (2Pe.1:12). Creia que o Senhor fará com que os inimigos voltem pelo mesmo caminho por onde vieram (v.34) e que, dentro em breve, Ele virá para realizar a Sua justiça. “O zelo do Senhor dos Exércitos fará isto” (v.32). Até lá, que mesmo cercados por lábios maldosos, façamos como Davi: “eu, porém, oro” (Sl.109:4). Vigiemos e oremos! Feliz semana, homens e mulheres de oração! Rosana Garcia Barros