#rpsp #PrimeiroDeus “Bendito seja o Senhor, rocha minha, que me adestra as mãos para a batalha e os dedos, para a guerra” (v.1). Como guerreiro, para Davi a linguagem da guerra lhe era bem familiar. Suas indumentárias, seus valentes soldados e estratégias faziam de Davi um comandante temido e odiado pelos inimigos. No entanto, a sua origem simples de um ofício humilde nos prados de Belém, permanecia em sua essência, fruto dos ditosos anos de sua infância e juventude em lida campestre. Para Davi, não havia nada mais poderoso e nem infalível do que a boa mão do Senhor sobre ele. Mediante firme confiança, enfrentava gigantes e exércitos com a precisão de quem sabia exatamente o que deveria fazer. Sua destreza, porém, era compreendida como um dom de Deus conferido a um pobre mortal: “Senhor, que é o homem para que dele tomes conhecimento? E o filho do homem, para que o estimes? O homem é como um sopro; os seus dias, como a sombra que passa” (v.3 4). Esta linguagem bélica não foi uma exclusividade de Davi. O apóstolo Paulo também a usou em sua carta aos efésios, para ilustrar o grande conflito em que estamos envolvidos. Couraça, cinto, calçados, escudo, capacete e espada compunham a armadura de um soldado e cada um cumpria uma função diferente; mas na ausência de um, todo o resto ficava comprometido tornando vulnerável o guerreiro de traje incompleto (Leia Ef.6:10 18). A confiança no poder de Deus deve estar em perfeita harmonia com a obra que Ele nos confiou como soldados de Seu exército. Justiça, verdade, paz, fé, salvação e poder do Espírito Santo devem compor a armadura de que necessitamos nos revestir todas as manhãs, mediante uma vida de oração e de intimidade com as Escrituras. O conhecimento de Deus e de Cristo devem penetrar nossa alma conferindo lhe a devida capacitação para as lutas de cada dia. Só assim, veremos em nossa casa os primeiros frutos da vitória contra o mal: “Que nossos filhos sejam, na sua mocidade, como plantas viçosas, e nossas filhas, como pedras angulares, lavradas como colunas de palácio” (v.12). É no seio de um lar bem ordenado que o inimigo de Deus depõe suas armas. Nada é tão poderoso quanto a oração de uma mãe, a firmeza de caráter de um pai e a submissão de um filho. Cada casa é um quartel general. Cada família, um destacamento. Cada membro, um soldado. Como Davi, busquemos no Senhor a vitória sobre o mal e confiemos em Sua provisão. Que diante do que está acontecendo no mundo, que estejamos prontos, em família, para a última grande batalha. Vigiemos e oremos! Bom dia, soldados de Cristo! Rosana Garcia Barros