Sansão se apaixonou por uma mulher que morava no vale de Soreque: Dalila. É um nome que parece soar gostoso aos nossos ouvidos, mas o que Sansão achou na casa daquela mulher foi a morte. Ela fingiu que o amava e o seduziu com a exigência de que, como prova do amor que ele deveria dar lhe, em correspondência ao amor que ela já lhe dera, ele deveria dizer qual era o segredo de sua força. “Como é que você diz que me ama, enquanto seu coração está longe de mim?”, esse era o argumento dela. E pra escapar dessa, Sansão pregou lhe mentiras três vezes. Sansão também não era fácil; colocava a à prova e no final se saía bem, como um invencível. Até que o segredo não fosse revelado, é claro. Mas Dalila foi tecendo uma teia infalível de engano e sedução. A cada dia, ela o pressionava e importava. Até que conseguiu fazer com que Sansão ficasse profundamente depressivo. Logo, enfraquecido pela doença emocional, finalmente ele revelou lhe o segredo. E foi então, nesta ocasião, que Sansão foi reduzido à impotência, nas mãos dos seus numerosos inimigos. O que se destaca da conduta de Dalila é simplesmente o fato de que ela usou o atrativo feminino que ela tinha de forma ilegítima, com um propósito destruidor e homicida. E com certeza, qualquer mulher que finja amor e use suas armas femininas para realizar conquistas egoístas, está fazendo o jogo de Dalila. Pastor Valdeci Júnior