#rpsp? #primeiroDeus? #reavivadospsp? “Nós, porém, que somos do dia, sejamos sóbrios, revestindo nos da couraça da fé e do amor e tomando como capacete a esperança da salvação” (v.8). Em cada capítulo desta epístola, Paulo encerrou falando sobre a segunda vinda de Cristo. Sem dúvida alguma, a igreja de Tessalônica havia provado a sua fidelidade para com Deus quando, ainda que em meio à duras tribulações, permaneceu firme em fé, em amor e na esperança segura de ver seu Salvador regressar. Paulo assegurou que aquele grupo de “filhos da luz” (v.5) estava inteirado “com precisão de que o Dia do Senhor vem como ladrão de noite” (v.2). Não como Aquele que voltará apenas para alguns, pois “todo olho O verá” (Ap.1:7), mas como o Rei dos reis e Senhor dos senhores, que Se manifestará em glória quando os que são da noite menos esperarem. “Mas [nós], irmãos, não [estamos] em trevas, para que esse Dia como ladrão [nos] apanhe de surpresa” (v.4). Apesar de não sabermos “o dia nem a hora” (Mt.24:13), somos exortados a vigiar, ainda que durmam “os demais” (v.6). Não sabemos o momento exato do retorno de Jesus, mas o Senhor não nos deixou às escuras. Ele nos ofertou luz suficiente, portanto, “não desprezeis as profecias” (v.20), porque elas nos tornam conhecedores do tempo: “E digo isto a vós outros que conheceis o tempo: já é hora de despertardes do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto do que quando no princípio cremos” (Rm.13:11). Quando Jesus proferiu o Seu sermão profético, elencou uma série de sinais que apontam para o fim dos tempos. Guerras, fomes, epidemias, terremotos, falta de amor, mas todos estes eram sinais que não apresentavam novidade alguma. Quando, porém, atentamos para as palavras de Paulo, no versículo três, percebemos o que Cristo quis dizer: “Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição, como vêm as dores de parto à que está para dar à luz; e de nenhum modo escaparão”. Assim como uma mulher grávida sente as dores das contrações de forma gradativa até a hora do parto, assim os sinais estão se intensificando apontando para o cumprimento da derradeira promessa de um Deus que não mente e que “o fará” (v.24). Ser um filho da luz, no entanto, não é simplesmente ser um conhecedor dos sinais, senão Paulo não teria exortado aos conhecedores do tempo que despertassem do sono. Ser um filho da luz é ser revestido “das armas da luz” de Cristo (Rm.13:12), é viver “em união com Ele” (v.10), ainda que durma (v.10). Creio que Paulo tenha usado desta linguagem lembrando da parábola das dez virgens. As dez eram virgens. As dez tinham suas lâmpadas acesas. As dez aguardavam o Noivo. As dez dormiram. As dez despertaram com o anúncio da chegada do tão esperado Noivo. Mas apenas cinco mantiveram suas lâmpadas acesas, pois estavam preparadas com uma porção adicional de azeite e, somente estas, entraram para as bodas (Mt.25:1 13). Que terrível cena será aquela que Cristo ilustrou com as cinco virgens néscias, quando milhares que viveram na escuridão de sua religião vazia e egoísta terão de ouvir: “Em verdade vos digo que não vos conheço” (Mt.25:12). O arauto do Senhor está a apregoar: “Eis o Noivo! Saí ao Seu encontro!” (Mt.25:6). O Espírito Santo está despertando a igreja de Deus espalhada por todas as nações! Quem ouvirá a Sua voz e atenderá ao Seu clamor: “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a Minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, Comigo” (Ap.3:20)? “Não apagueis o Espírito”, amados (v.19)! Despertemos para o momento sobremodo solene e urgente no qual estamos vivendo! “Orai sem cessar” (v.17). “Não desprezeis as profecias” (v.20), pois, “não havendo profecia, o povo se corrompe” (Pv.29:18). Mas também não façam delas um fim em si mesmas, porque elas apenas apontam para a nossa segura salvação: Cristo Jesus, nosso Senhor. “Regozijai vos sempre” (v.16), na certeza de que sois guiados pelo Espírito de Deus para um lugar onde só haverá paz e alegria. “Vivei em paz uns com os outros” (v.13), para que comecem a viver aqui a atmosfera do Céu. “Admoesteis os insubmissos, consoleis os desanimados, ampareis os fracos e sejais longânimos para com todos” (v.14), tendo sempre em mente o perdão e a misericórdia que Deus nos oferta a cada dia. “Fiel é o que [nos] chama” (v.24) e Ele não tardará. Que não haja desejo maior do que este em nosso coração: de estar para sempre com o Senhor! Meus amados irmãos, “que o mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” (v.23). “A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja convosco” (v.28). Vigiemos e oremos! Bom dia, filhos da luz! Rosana Garcia Barros