“Eu sou uma das pacíficas e das fiéis em Israel; e tu procuras destruir uma cidade e uma mãe em Israel; por que, pois, devorarias a herança do Senhor?” (v.19). Havia uma clara indisposição dos homens de Benjamim para com Davi devido à coroa ter sido retirada desta tribo. Após a maldição de Simei, surgiu a sedição de Seba, que causou uma grande divisão entre os filhos de Israel. Mas outras questões ainda inquietavam a Davi, como o destino das concubinas que haviam sido violadas por Absalão e as questões que envolviam a organização da nação. Tendo em vista o contexto daquele período, Davi foi misericordioso ao conceder asilo às concubinas “até ao dia em que morreram” (v.3). Pelo que parece, o rei começou a evitar qualquer tipo de contato direto com Joabe. Primeiro, deu uma ordem a Amasa, e, depois, a Abisai, desconsiderando o poder de liderança de seu primeiro comandante. Esta indiferença, no entanto, só fortaleceu a obstinação de Joabe em readquirir o posto de seu dever. Por possuírem grau de parentesco, mesmo a espada na mão de Joabe não despertou desconfiança no vagaroso Amasa, que recebeu o beijo da morte. Ainda decidido a provar para Davi a sua firme lealdade, Joabe prosseguiu em perseguir a Seba, ainda que tivesse de destruir uma cidade inteira que insistisse em abrigá lo. Existem muitos personagens bíblicos que, apesar de não terem seus nomes revelados, se destacam por suas atitudes acertadas. A “mulher sábia” (v.16), por exemplo, conseguiu convencer o poderoso comandante a recuar de seu desígnio e o povo a fazer justiça, usando apenas palavras bem escolhidas. Dentre as coisas que a Bíblia classifica como abominações diante de Deus, uma delas ganha destaque no livro de Provérbios: “Seis coisas o Senhor aborrece, e a sétima a Sua alma abomina… o que semeia contendas entre irmãos” (Pv.6:16 e 19). Como instrumento de Satanás, Seba andava por todo o Israel roubando os corações para o seu ambicioso propósito. Hoje, muitos têm usado as ferramentas da tecnologia para avançar no mesmo sentido. Mas, assim como Seba, “o homem de Belial, o homem vil, é o que anda com a perversidade na boca… Pelo que a sua destruição virá repentinamente” (Pv.6:12 e 15). A nossa segurança não deve estar firmada em pessoas, ainda que estas não despertem desconfiança. Pois como Joabe agiu de forma traiçoeira para com Amasa, mesmo entre irmãos (ou principalmente entre irmãos), surgem más inclinações que só o Senhor consegue discernir. A nossa edificação deve estar sobre o inabalável fundamento do “está escrito” (Mt.4:4). Pois o próprio Jesus nos assegurou: “Todo aquele, pois, que ouve estas Minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha” (Mt.7:24). Sendo a Bíblia o nosso manual de fé e prática, o Senhor nos dará a sabedoria para a nossa salvação e da “herança do Senhor” (v.19). Vigiemos e oremos! Bom dia, sábios de Deus! Rosana Garcia Barros
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