“Assim, Davi, com todo o Israel, fez subir a arca do Senhor, com júbilo e ao som de trombetas” (v.15). O transporte da arca da aliança para Jerusalém foi transformado em uma grande festa. Davi, juntamente com todo o povo, seguiam com danças e toda sorte de instrumentos. Fora aparelhado um carro novo e todas as providências pareciam evidenciar um momento sagrado e aprovado por Deus. Contudo, todas as danças e cânticos foram cessados quando presenciaram a consumação da ira de Deus. Uzá não era ignorante quanto à instrução acerca do transporte da arca. Ninguém, ao não ser os sacerdotes, era autorizado a tocá la ou carregá la. Havia um limite muito claro e ele foi ultrapassado. Por mais que a aparência daquela jornada fosse de um culto feliz e vibrante, aquela não era a forma escolhida por Deus. Os filhos de Israel precisavam aprender a fazer diferença entre o santo e o comum, e o santuário e o que nele continha os ensinava nesse sentido. Obede Edom e sua família foram ricamente abençoados pela presença da arca em sua casa. Certamente, eles tomaram todo o cuidado para respeitar os limites estabelecidos por Deus, e foram recompensados por isso. Apesar da tragédia inicial, esta notícia encheu novamente de esperança o coração de Davi, que prontamente tornou a trazer a arca, mas, desta vez, respeitando a Palavra do Senhor. Sua devoção e grande alegria foram interpretadas por Mical como uma atitude insana para um rei. Mas a sua resposta à sua esposa insatisfeita deixou bem clara a intenção de Davi: agradar ao Senhor. Amados, este episódio nos ensina que sensação de alegria e aparência de santidade não são requisitos de verdadeira adoração. Se estava escrito como a arca deveria ser transportada, cumpria a Davi ter obedecido e a Uzá ter temido fazer o que não lhe era permitido. Que parte do “Certamente morrereis” ainda não compreendemos? O Senhor nos deixou limites justamente para nos livrar do salário do pecado. E Ele jamais teria ferido a Uzá se ainda houvesse uma fagulha sequer de possibilidade de salvá lo. A verdadeira adoração consiste em adorarmos o Senhor como Ele deseja que O adoremos, ainda que sejamos desprezados por isso. Enquanto Davi representa o verdadeiro adorador, que se alegra no Senhor e em fazer a Sua vontade, Mical representa o falso adorador, ocupado apenas em censurar aquele que deseja abençoá lo. A vitória de Jesus na cruz garantiu a bênção do Senhor a você “e a toda a sua casa” (v.11). Não despreze tamanho privilégio! E lembre se: adorar não consiste em cerimônias bonitas, mas em humilhar se perante Aquele “que Se assenta acima dos querubins” (v.2). Vigiemos e oremos! Bom dia, verdadeiros adoradores! Rosana Garcia Barros
“Assim, Davi, com todo o Israel, fez subir a arca do Senhor, com júbilo e ao som de trombetas” ...
4y