Esboço 7 A libertação de Daniel da cova dos leões está entre as histórias mais amadas da Bíblia. A integridade e a lealdade de Daniel levaram o rei a fazer planos para designá lo como supervisor chefe de todo o reino, o que causou o zelo de seus colegas. Então eles elaboraram um plano para se livrar dele. Mas, assim como aconteceu no capítulo 3, Deus estava com Daniel e o vindicou diante de seus inimigos e do rei. Esse será o tema da lição dessa semana. Bem vindo ao esboço da lição da Escola Sabatina, estamos na lição número 7, que tem o título: "Da cova dos leões à cova dos anjos" Estudaremos o capítulo 6 do livro de Daniel. Veremos duas questões no esboço desta semana: 1. Conspiração e acusação 2. Fidelidade e vindicação I. Conspiração e acusação O rei Dario havia estabelecido uma organização administrativa governada por sátrapas e supervisionada por três presidentes, um dos quais era Daniel. A estrutura administrativa que foi estabelecida pretendia cuidar dos interesses do rei. Como diz Dan 6:2, "para que o rei não sofresse nenhuma perda" Isso sugere que a corrupção já era uma preocupação naqueles tempos. O problema começa quando o rei planeja colocar Daniel sobre eles. Então os inimigos de Daniel decidiram conspirar para derrubá lo, e para isso colocaram sua vida sob uma lupa. Duas observações merecem destaque: 1. Os inimigos de Daniel reconheceram que "não havia falhas" em seu serviço ao rei. Dan. 6: 4 2. Os inimigos de Daniel perceberam que ele era leal a Deus e à sua lei. Dan. 6: 5 Isso indica que Daniel era conhecido por sua lealdade a Deus e por viver sua fé. Realmente um maravilhoso testemunho. Quando as opções foram concluídas, eles planejaram enfrentar a lei do Estado contra a lei de Deus. Este plano malicioso foi apresentado ao rei em Dan. 6: 6 9 “Todos os supervisores reais, os prefeitos, os sátrapas, os conselheiros e os governadores concordaram em que o rei deve emitir um decreto ordenando que todo aquele que orar a qualquer deus ou a qualquer homem nos próximos trinta dias, exceto a ti, ó rei, seja atirado na cova dos leões” O rei Dario aceitou o pedido e emitiu o decreto por escrito (Dan. 6: 6 9). O pensamento de ser jogado em uma cova com leões famintos seria um impedimento para qualquer infrator da lei. Para piorar a situação, o decreto não podia ser alterado. Naquela época, Daniel tinha cerca de oitenta anos. Dan. 6: 3 diz que havia “grandes qualidades em Daniel” A maior qualidade de Daniel foi temer e ser fiel a Deus. II. Fidelidade e vindicação Quando Daniel conheceu o decreto tinha 3 opções: 1. Ele poderia ter suspendido suas orações por um mês 2. Eu poderia ter orado em segredo em outra sala. 3. Ou sob circunstâncias angustiantes, continuar sua prática diária de louvor, oração e súplicas abertamente. A narrativa bíblica registra o conteúdo da oração de Daniel e o texto oferece alguns detalhes úteis: 1. Primeiro, Daniel se ajoelhou em oração. Uma posição que mostra reverência e respeito por Deus. Daniel 6:10 2. Segundo, a oração era de natureza de intercessão pelos pecados nacionais de seu povo no momento em que o exílio estava prestes a terminar e o repatriamento estava à vista. Seu compromisso com Deus estava acima da proteção de sua própria vida. Assim que os conspiradores viram que Daniel ofereceu suas orações, eles correram para ir ao rei com as notícias traiçoeiras. Na acusação, eles omitiram mencionar que Daniel era um dos três presidentes e, em vez disso, se referiram a ele como "Daniel, um dos exilados de Judá” (Dan. 6:13). Dario não teve escolha senão entregar a Daniel para ser jogado na cova dos leões. Porém, antes de enviá lo, o rei expressou a sua esperança de que o Deus de Daniel o salvasse (6:16). Depois de uma noite sem dormir, o rei foi à procura de Daniel e chamou: "Daniel, servo do Deus vivo, será que o seu Deus, a quem você serve continuamente, pôde livrá lo dos leões? " (Daniel 6:20 ) A libertação de Daniel foi um ato de justificação judicial. Daniel respondeu: “O meu Deus enviou o seu anjo, que fechou a boca dos leões. Eles não me fizeram mal algum, pois fui considerado inocente à vista de Deus. Também contra ti não cometi mal algum, ó rei”. Dan. 6:22 Então o rei ordenou que os conspiradores fossem jogados na cova de leões famintos. Dessa forma, a narrativa que começou com um decreto que obrigava todos a adorar apenas o rei, finalmente termina com um decreto do mesmo rei que ordena que todas as nações adorem o Deus de Daniel. Assim como aconteceu no capítulo 3 e agora no capítulo 6, a macro narrativa terminará com a destruição do mal e o estabelecimento do reino eterno de Deus. Aplicação: Aprendemos que Deus é sempre digno de adoração e obediência, não importa o custo. Quando surgirem circunstâncias que provam nossa lealdade, podemos confiar que Deus nos ajudará a tomar a decisão certa. Que naquele dia, possamos ser encontrados fiéis e sem mancha, pelo sangue do cordeiro.
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