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Vida de Jesus
LivrosAutor: Ellen White
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Pág. 137

"Tomai-O vós outros e crucificai-O; porque eu não acho nEle crime algum." João 19:6.

Pilatos fez tudo o que podia para libertar o Salvador; mas os judeus gritavam:

"Se soltas a Este, não és amigo de César! Todo aquele que se faz rei é contra César." João 19:12.

Tais palavras atingiram Pilatos em seu ponto fraco. Ele já se tornara suspeito ao governo romano e tal notícia a seu respeito seria sua ruína. "Vendo Pilatos que nada conseguia, antes, pelo contrário, aumentava o tumulto, mandando vir água, lavou as mãos perante o povo, dizendo: Estou inocente do sangue dEste Justo; fique o caso convosco!" Mat. 27:24.

Em vão Pilatos tentou eximir-se da culpa de condenar Jesus. Se tivesse agido com energia e firmeza a princípio, fiel à sua própria e justa convicção, o povo teria que acatar sua decisão e não subjugaria sua vontade. Sua vacilação e indecisão foram sua ruína. Viu que não podia libertar Jesus e ainda manter sua posição e honra. Preferiu sacrificar uma vida inocente a perder sua autoridade terrena. Submetendo-se às exigências do povo, novamente mandou açoitar Jesus, e entregou-O para ser crucificado.

Mas apesar de suas precauções, o que mais temia veio sobre ele. Foi destituído de sua posição de honra, vindo a morrer não muito tempo depois da crucifixão, ferido em seu orgulho e atormentado de remorsos.

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