- Testemunhos Seletos 3
A igreja e a casa publicadora
Capítulo: 026 027028
Pág. 124
as reuniões da igreja, ou deixados por cumprir deveres ligados à sua obra, investigue-se a causa. Por meio de esforço bondoso, procurai, com tato, despertar os descuidosos e reavivar o interesse dissipado.
Ninguém deve permitir que seu próprio trabalho sirva de desculpa para negligenciar o sagrado culto do Senhor. Muito melhor lhe seria pôr de lado o trabalho que diz respeito a si mesmo, do que negligenciar os deveres para com Deus.
Aos Irmãos a quem Foram Confiadas Responsabilidades nas Casas Publicadoras:
Insto convosco sobre a importância de assistir às nossas reuniões anuais; não simplesmente às de negócios, mas às que sejam para vossa iluminação espiritual. Não reconheceis a necessidade de ter ligação íntima com o Céu. Sem ela nenhum de vós está seguro; ninguém está capacitado para fazer aceitavelmente a obra de Deus.
Nesta obra, mais do que em qualquer atividade secular, o êxito é proporcional ao espírito de consagração e sacrifício com que fazemos o trabalho. Os que têm responsabilidades como dirigentes na obra precisam colocar-se no lugar em que possam ser impressionados profundamente pelo Espírito de Deus. Deveis ter tanta maior ansiedade do que os outros, de receber o batismo do Espírito Santo e o conhecimento de Deus e de Cristo, quanto em vossa posição de confiança, sois mais responsáveis do que o obreiro comum.
Dons naturais e adquiridos são todos dádivas de Deus e precisam ser constantemente mantidos sob o controle de Seu Espírito, de Seu divino, santificante poder. Precisais sentir muito profundamente vossa falta de experiência nesta obra, e fazer esforços árduos para adquirir o necessário conhecimento e sabedoria, a fim de que possais empregar todas as faculdades do corpo e espírito de modo que glorifiqueis a Deus.
"E vos darei um coração novo." Ezequiel 36:26. Cristo tem que habitar em vosso coração, como o sangue se acha no corpo e nele circula como energia vitalizante. Sobre este assunto não podemos insistir demais. Ao mesmo tempo em que a verdade tem que ser nossa armadura, nossas convicções têm que ser fortalecidas pelas vivas simpatias que caracterizam a vida de Cristo. Sem exemplificar no caráter a verdade, a verdade viva, homem nenhum poderá subsistir. Só há um poder capaz de tornar-nos firmes, ou assim nos conservar — a graça de Deus, na verdade. Quem confia em outra coisa qualquer, já está vacilante, prestes a cair.