- Testemunhos Seletos 2
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Toda instituição estabelecida pelos adventistas do sétimo dia, deve ser para o mundo o que foi José para o Egito, e o que Daniel e seus companheiros foram para Babilônia. Quando, na providência de Deus, esses escolhidos foram levados cativos, foi para levarem às nações pagãs as bênçãos que sobrevêm à humanidade mediante o conhecimento de Deus. Cumpria-lhes ser representantes de Jeová. Nunca deveriam transigir com os idólatras; sua fé religiosa e seu nome como adoradores do Deus vivo, cumpria-lhes considerar honra especial.
E assim fizeram. Na prosperidade e na adversidade, honraram a Deus, e Deus os honrou.
Chamado da prisão — servo de cativos, presa da ingratidão e da malignidade — José se demonstrou fiel à sua aliança com o Deus do Céu. E todo o Egito se maravilhou da sabedoria do homem a quem Deus instruíra. Faraó "fê-lo senhor da sua casa, e governador de toda a sua fazenda; para, a seu gosto, sujeitar os seus príncipes, e instruir os seus anciãos". Salmos 105:21, 22. Não somente ao povo do Egito, mas a todas as nações ligadas com aquele poderoso reino, Deus Se manifestou por intermédio de José. Desejava torná-lo um portador de luz a todos os povos, e colocou-o como o segundo no trono do maior império da Terra, a fim de que a iluminação celeste se estendesse por perto e por longe. Por sua sabedoria e justiça, pela pureza e a benevolência de sua vida diária, por sua devoção aos interesses do povo — e esse povo uma nação de idólatras — José foi um representante de Cristo. Em seu benfeitor, para quem todo o Egito se volvia com gratidão e louvor, aquele povo gentio, e por meio dele todas as nações com quem estavam em contato, deviam contemplar o amor de seu Criador e Redentor.*
Testimonies for the Church 6:219-228 (1900).