- Temperança
Nosso Amplo Programa de Temperança
Capítulo: 007 008009
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Aqui Daniel foi provado severamente. Deveria aderir aos ensinos de seus pais concernentes às carnes e bebidas e ofender ao rei, e, provavelmente, perder não só sua posição mas a própria vida? ou deveria desatender o mandamento do Senhor e reter o favor do rei, assegurando assim grandes vantagens intelectuais e as mais lisonjeiras perspectivas mundanas?
Daniel não hesitou por longo tempo. Decidiu permanecer firme em sua integridade, fosse qual fosse o resultado. "Assentou no seu coração não se contaminar com a porção do manjar do rei, nem com o vinho que ele bebia."
Sem Mesquinhez nem Fanatismo
Hoje há entre os professos cristãos muitos que haveriam de julgar que Daniel era por demais esquisito, e o pronunciariam como mesquinho e fanático. Eles consideram a questão do comer e beber como de muita pequena importância para exigir tão decidida resistência - tal que poderia envolver o sacrifício de todas as vantagens terrenas. Mas os que assim raciocinam, notarão no dia do juízo que se desviaram das expressas recomendações de Deus e se apoiaram em sua própria opinião como norma para o certo e o errado. Descobrirão que aquilo que lhes parecera sem importância não fora assim considerado por Deus. Suas ordens deveriam ter sido sagradamente obedecidas. Os que aceitam e obedecem a um de Seus preceitos porque lhes convém, ao passo que rejeitam a outro porque sua observância haveria de requerer sacrifício, rebaixam a norma do direito e, por seu exemplo, levam outros a considerarem levianamente a lei de Deus. "Assim diz o Senhor", deve ser nossa regra em todas as coisas.
Caráter Irrepreensível
Daniel foi submetido às mais severas tentações que podem assaltar os jovens de hoje; contudo, foi leal para com a instrução religiosa recebida na infância. Estava cercado por influências que subverteriam aqueles que vacilassem entre o princípio e a inclinação; todavia, a Palavra de Deus o apresenta como uma pessoa irrepreensível. Daniel não ousava confiar em seu próprio poder moral. A oração era para ele uma necessidade. Ele fazia de Deus a sua força