- Temperança
O Álcool e a Sociedade
Capítulo: 001 002003
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torna irresponsável, é protegido pela lei em sua obra de destruição. É legal quanto a ele roubar à viúva o pão de que precisa para manutenção da vida. É legal que ele faça a família de sua vítima arrastar uma existência de fome, que os filhos tenham de ir para a rua mendigar uma moeda ou suplicar um pedaço de pão. Dia a dia, mês a mês, ano a ano, repetem-se essas cenas vergonhosas, até que a consciência do vendedor de bebidas tóxicas se torna cauterizada como por um ferro candente. As lágrimas dos filhos sofredores, os angustiados clamores da mãe, não servem senão para exasperar o vendedor de álcool. ...
O negociante de bebidas não hesita em cobrar as dívidas do ébrio da sofredora família, e levará as coisas mais necessárias da casa para pagar a conta de bebidas do falecido esposo e pai. Que lhe importa se os filhos do morto passam fome? Ele os considera rebaixadas e ignorantes criaturas, que foram maltratadas, insultadas e degradadas; e nenhum interesse tem em seu bem-estar. O Deus que reina no Céu, porém, não perdeu de vista a primeira causa ou derradeiro efeito da inexprimível miséria e humilhação que sobrevieram à família do bebedor. O livro do Céu contém cada detalhe da história. Review and Herald, 15 de maio de 1894.
O Ébrio Responsável por sua Culpa
Não pense o homem, que condescende com a bebida, que poderá desculpar sua contaminação lançando a reprovação ao comerciante de bebidas; pois ele terá de responder por seu pecado e pela degradação de sua mulher e de seus filhos. "Aqueles que abandonam ao Senhor serão consumidos." Review and Herald, 8 de maio de 1894.
Na Sombra da Bebida Alcoólica
Dia a dia, mês a mês, ano a ano, prossegue a obra. Pais e maridos e irmãos, o esteio, a esperança e o orgulho da nação, vão decididamente passando para os antros do vendedor de bebidas, para serem devolvidos desgraçados, em ruína.
Mais terrível ainda, a praga está ferindo o próprio coração do