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Profetas e Reis
LivrosAutor: Ellen White
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perante o rei, insistindo em que o profeta era um inimigo da nação, e que suas palavras tinham enfraquecido as mãos do povo, e acarretado o infortúnio sobre eles; por isto ele devia ser condenado à morte.

O rei acovardado sabia que as acusações eram falsas, mas para cativar os que ocupavam posição elevada e de influência na nação, simulou crer em suas falsidades, e entregou-lhes às mãos a Jeremias para fazerem com ele o que quisessem. O profeta foi lançado "no calabouço de Malquias, filho do rei, que estava no átrio da guarda, e desceram a Jeremias com cordas; mas no calabouço não havia água, senão lama, e atolou-se Jeremias na lama". Jer. 38:6. Mas Deus suscitou-lhe amigos, os quais procuraram o rei no interesse dele, e conseguiram que de novo fosse removido para o átrio da guarda.

Uma vez mais o rei em caráter privado mandou em busca de Jeremias, e ordenou-lhe que fielmente referisse os propósitos de Deus para com Jerusalém. Em resposta, Jeremias inquiriu: "Declarando-ta eu, com certeza não me matarás? e, aconselhando-te eu, ouvir-me-ás?" O rei entrou num pacto secreto com o profeta. "Vive o Senhor, que nos fez esta alma, que não te matarei", o rei prometeu, "nem te entregarei na mão destes homens que procuram a tua morte." Jer. 38:15 e 16.

Havia ainda oportunidade para que o rei revelasse disposição de acatar as advertências de Jeová, e assim temperar com misericórdia os juízos já então caindo sobre a cidade e a nação. "Se voluntariamente saíres aos príncipes do rei de Babilônia", foi a mensagem dada ao rei, "então viverá a tua alma, e esta cidade não se queimará

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