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Patriarcas e Profetas
LivrosAutor: Ellen White
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aceitar com gratidão o homem indicado por Deus. Os membros de cada facção tinham seu favorito, que desejavam ver colocado sobre o trono; e vários dentre os chefes haviam desejado a honra para si. A inveja e a desconfiança ardiam no coração de muitos. Os esforços do orgulho e da ambição haviam resultado na decepção e no desencanto.

Neste estado de coisas, Saul não achou conveniente assumir a dignidade real. Deixando que Samuel administrasse o governo, como anteriormente, voltou a Gibeá. Foi honrosamente escoltado para ali por uma multidão, que, vendo a escolha divina em sua seleção, estava decidida a apoiá-lo. Mas ele não fez tentativas para manter pela força seu direito ao trono. Em seu lar, entre as terras altas de Benjamim, pacificamente ocupou-se com os deveres de lavrador, deixando inteiramente a Deus o estabelecimento de sua autoridade.

Logo depois da designação de Saul, os amonitas sob a administração de seu rei, Naás, invadiram o território das tribos ao oriente do Jordão, e ameaçaram a cidade de Jabes-Gileade. Os habitantes procuraram negociar a paz, oferecendo-se para se fazerem tributários dos amonitas. Com isto o cruel rei não quis consentir a não ser sob condição de poder arrancar o olho direito de cada um deles, tornando-os assim testemunhas duradouras de seu poder.

O povo da cidade sitiada pediu um prazo de sete dias. Com isto consentiram os amonitas, julgando assim aumentar a honra de seu esperado triunfo. Imediatamente foram expedidos de Jabes mensageiros, em busca de auxílio das tribos ao oeste do Jordão. Levaram a notícia a Gibeá, suscitando terror em vasta região. Saul, voltando à noite de acompanhar os bois no campo, ouviu o alto pranto que falava de alguma grande calamidade. Perguntou: "Que tem o povo, que chora?" Quando lhe foi repetida a vergonhosa história, despertaram-se todas as suas forças dormentes. "O Espírito de Deus Se apoderou de Saul. … E tomou um par de bois, e cortou-os em pedaços, e os enviou a todos os termos de Israel pelas mãos dos mensageiros, dizendo: Qualquer que não sair atrás de Saul e atrás de Samuel, assim se fará aos seus bois." I Sam. 11:5-7.

Trezentos e trinta mil homens se reuniram na planície de Bezeque, sob o comando de Saul. Imediatamente foram enviados mensageiros à cidade sitiada, com a afirmação de que poderiam esperar auxílio no dia seguinte, que era o próprio dia em que

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