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Patriarcas e Profetas
LivrosAutor: Ellen White
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terra como a que Moisés, inspirado pelo Espírito de Deus, descrevera a Israel: "Bendita do Senhor… com o mais excelente dos céus, com o orvalho, e com o abismo que jaz abaixo, e com as mais excelentes novidades do Sol, ... e com o mais excelente dos montes antigos, ... e com o mais excelente da terra, e com a sua plenitude." Deut. 33:13-16.

Moisés viu o povo escolhido estabelecido em Canaã, estando cada tribo em sua própria possessão. Teve uma perspectiva de sua história depois do estabelecimento na Terra Prometida; estendeu-se diante dele a história longa e triste de sua apostasia, e punição desta. Viu-os, por causa de seus pecados, dispersos entre os gentios, estando afastada a glória de Israel, em ruínas a sua bela cidade, e o povo desta cativo em terras estranhas. Viu-os restabelecidos na terra de seus pais, e finalmente trazidos sob o domínio de Roma.

Permitiu-se-lhe olhar através da corrente do tempo, e ver o primeiro advento de nosso Salvador. Viu Jesus como uma criancinha em Belém. Ouviu as vozes da hoste angélica romper em alegre cântico de louvor a Deus e paz na Terra. Viu no céu a estrela guiando os magos do Oriente a Jesus, e uma grande luz lhe inundou a mente ao recordar estas palavras proféticas: "Uma estrela procederá de Jacó, e um cetro subirá de Israel." Núm. 24:17. Contemplou a humilde vida de Cristo em Nazaré, Seu ministério de amor e simpatia e Suas curas, Sua rejeição por uma nação orgulhosa e incrédula. Com espanto ouviu a jactanciosa exaltação da lei de Deus por parte deles, ao mesmo tempo em que desprezavam e rejeitavam Aquele por quem a lei foi dada. Viu Jesus sobre o Monte das Oliveiras ao despedir-Se com prantos da cidade que Ele amava. Quando Moisés contemplou a rejeição final daquele povo tão altamente abençoado pelo Céu, povo por quem havia labutado, orado e se sacrificado, por amor do qual estivera disposto a que seu próprio nome fosse riscado do livro da vida; quando ouviu aquelas terríveis palavras: "Eis que a vossa casa vai ficar-vos deserta" (Mat. 23:38), seu coração contorceu-se de angústia, e lágrimas amargas lhe caíram dos olhos, compartilhando da tristeza do Filho de Deus.

Seguiu o Salvador ao Getsêmani, e viu a agonia no horto, a traição, a zombaria e os açoites – e a crucifixão. Moisés viu que assim como levantara a serpente no deserto, do mesmo modo o Filho de Deus deveria ser levantado, para que quem quer que nEle cresse, não perecesse mas tivesse a vida eterna. João 3:15.

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