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Patriarcas e Profetas
LivrosAutor: Ellen White
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Abraão se tornara velho, e esperava logo morrer; todavia, restava-lhe cumprir um ato, assegurando o cumprimento da promessa à sua posteridade. Isaque era o que fora divinamente designado para suceder-lhe como guarda da lei de Deus, e ser pai do povo escolhido; ele, porém, ainda era solteiro. Os habitantes de Canaã eram dados à idolatria, e Deus havia proibido casamentos entre o Seu povo e aqueles, sabendo que tais casamentos conduziriam à apostasia. O patriarca receou o efeito das influências corruptoras que rodeavam seu filho. A fé habitual de Abraão em Deus, e sua submissão à vontade dEle, refletiam-se no caráter de Isaque; mas as afeições do jovem eram fortes, e ele era de uma disposição gentil e dócil. Unindo-se a alguém que não temesse a Deus, ele estaria em perigo de sacrificar os princípios por amor à harmonia. No espírito de Abraão, a escolha de uma esposa para seu filho era assunto de muita importância; estava desejoso de que ele se casasse com uma que não o afastasse de Deus.

Nos tempos antigos, os contratos de casamento eram geralmente feitos pelos pais; e este era o costume entre os que adoravam a Deus. De ninguém se exigia casar com aquele a quem não podia amar; mas na concessão de suas afeições o jovem era guiado pelo discernimento de seus pais experientes e tementes a Deus. Era considerado uma desonra para os pais, e mesmo crime, seguir caminho contrário a este.

Isaque, confiando na sabedoria e afeição de seu pai, estava satisfeito com a entrega desta questão a ele, crendo também que o próprio Deus dirigiria na escolha a fazer-se. Os pensamentos do patriarca volveram para os parentes de seu pai, na terra de Mesopotâmia. Posto que não estivessem livres de idolatria, acalentavam o conhecimento e o culto do verdadeiro Deus. Isaque não devia sair de Canaã para ir a eles; mas poderia ser que se encontrasse entre eles alguma mulher que quisesse deixar seu lar, e unir-se

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