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Patriarcas e Profetas
LivrosAutor: Ellen White
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Abraão mostrara falta de fé nas promessas de Deus, Satanás o acusara perante os anjos e perante Deus de ter deixado de satisfazer as condições do concerto, e de ser indigno das bênçãos do mesmo concerto. Deus desejou provar a lealdade de Seu servo perante o Céu todo, para demonstrar que nada menos que perfeita obediência pode ser aceito, e para patentear de maneira mais ampla, perante eles, o plano da salvação.

Seres celestiais foram testemunhas daquela cena em que a fé de Abraão e a submissão de Isaque foram provadas. A prova foi muito mais severa do que aquela a que Adão havia sido submetido. A conformação com a proibição imposta a nossos primeiros pais, não envolvia sofrimentos; mas a ordem dada a Abraão exigia o mais angustioso sacrifício. O Céu inteiro contemplava com espanto e admiração a estrita obediência de Abraão. O Céu todo aplaudiu sua fidelidade. As acusações de Satanás demonstraram-se falsas. Deus declarou a Seu servo: "Agora sei que temes a Deus [a despeito das acusações de Satanás], e não Me negaste o teu filho, o teu único." O concerto de Deus, confirmado a Abraão por um juramento perante os seres de outros mundos, testificou que a obediência será recompensada.

Tinha sido difícil, mesmo para os anjos, apreender o mistério da redenção, isto é, compreender que o Comandante do Céu, o Filho de Deus, devia morrer pelo homem culposo. Quando foi dada a Abraão a ordem para oferecer seu filho, isto assegurou o interesse de todos os entes celestiais. Com ânsia intensa, observavam cada passo no cumprimento daquela ordem. Quando à pergunta de Isaque – "Onde está o cordeiro para o holocausto?" Abraão respondeu: "Deus proverá para Si o cordeiro" (Gên. 22:7 e 8), e quando a mão do pai foi detida estando a ponto de matar seu filho, e fora oferecido o cordeiro que Deus provera em lugar de Isaque, derramou-se então luz sobre o mistério da redenção, e mesmo os anjos compreenderam mais claramente a maravilhosa providência que Deus tomara para a salvação do homem. I Ped. 1:12.

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