- Primeiros Escritos III. Dons Espirituais
O Livramento dos Santos
Capítulo: 068 069070
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enquanto elas vinham da boca de Jeová e ressoavam pela Terra como estrondos do mais forte trovão. Era terrivelmente solene. No fim de cada sentença, os santos aclamavam: "Glória! Aleluia!" Seus rostos iluminavam-se com a glória de Deus, e resplandeciam de glória como fazia o de Moisés quando desceu do Sinai. Os ímpios não podiam olhar para eles por causa da glória. E, quando a interminável bênção foi pronunciada sobre os que haviam honrado a Deus santificando o Seu sábado, houve uma grande aclamação de vitória sobre a besta e sua imagem.
Começou então o jubileu em que a Terra deveria repousar. Vi o escravo piedoso levantar-se com vitória e triunfo, e sacudir as cadeias que o ligavam, enquanto seu ímpio senhor estava em confusão e não sabia o que fazer; pois os ímpios não podiam compreender as palavras da voz de Deus.
Logo apareceu a grande nuvem branca, sobre a qual Se sentava o Filho do homem. A princípio, quando apareceu a distância, essa nuvem parecia muito pequena. O anjo disse que ela era o sinal do Filho do homem. Ao aproximar-se mais da Terra, pudemos ver a excelente glória e majestade de Jesus, enquanto saía para vencer. Um séquito de santos anjos, com coroas brilhantes, resplandecentes, sobre as cabeças, acompanhava-O, em Seu trajeto. Nenhuma linguagem pode descrever a glória daquela cena. A nuvem viva, de majestade e glória insuperável, aproximar-se ainda mais e pudemos contemplar claramente a adorável pessoa de Jesus. Não trazia Ele uma coroa de espinhos, mas coroa de glória repousava sobre Sua santa fronte. Sobre Sua veste e coxa estava escrito um nome: Rei dos reis e Senhor dos senhores. Seu rosto era tão brilhante como o Sol do meio-dia; Seus olhos eram como chama de fogo e Seus pés tinham a aparência do latão reluzente. Sua voz soava como muitos instrumentos musicais. A Terra tremia