- Mensagens aos Jovens VI. Serviço
A Dignidade do Trabalho
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de reconhecimento missionário no campo de ação. Requer vigorosa fibra espiritual introduzir a religião na oficina de trabalho e no escritório dos negócios, santificando os pormenores da vida diária, e ordenando toda transação segundo a norma da Palavra de Deus. Mas é isso que o Senhor exige.
O apóstolo Paulo considerava a ociosidade como pecado. Aprendeu o ofício de fabricante de tendas em todos os ramos, mais e menos importantes, e durante seu ministério trabalhava muitas vezes nesse mister para manter a si e a outros. Paulo não considerava perdido o tempo assim empregado. Enquanto trabalhava, tinha o apóstolo acesso a uma classe de pessoas que não podia de outro modo atingir. Mostrava a seus companheiros que a habilidade nas artes comuns é um dom divino. Ensinava que mesmo no serviço de cada dia Deus deve ser honrado. Suas mãos calejadas no trabalho em nada diminuíam a força de seus comoventes apelos como ministro cristão.
E desígnio de Deus que todos sejam operosos. Os incansáveis animais de carga correspondem ao fim para que foram criados, melhor que o homem indolente. Deus é trabalhador constante. Os anjos são trabalhadores; são ministros de Deus para com os filhos dos homens. Os que aguardam um Céu de inatividade ficarão decepcionados; pois a ordem celeste não provê lugar algum para satisfação da indolência. É prometido, porém, repouso ao cansado e ao oprimido. É ao servo fiel que hão de ser dadas as boas-vindas, de seu trabalho para a exaltação de seu Senhor. Com satisfação despirá sua armadura, e esquecerá o fragor da batalha no glorioso descanso preparado para os que vencem mediante a cruz de Cristo. Conselhos aos Pais, Professores e Estudantes, págs. 274-276, 278-280.