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LivrosAutor: Ellen White
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Os medicamentos não têm poder para curar, mas quase sempre estorvam a natureza em seus esforços. Ela, afinal de contas, é que tem de fazer a obra da restauração. Os doentes têm pressa de sarar, e os amigos dos doentes ficam impacientes. Querem medicamentos, e se não sentem no organismo essa poderosa influência que seus errôneos pontos de vista os levam a pensar que deveriam sentir, impacientemente mudam de médico. A mudança muitas vezes aumenta o mal. Submetem-se a outra medicação, tão perigosa como a primeira, e mais fatal, porque os dois tratamentos discordam entre si, e o organismo fica intoxicado de modo que não há mais remédio.

Muitos, porém, nunca experimentaram os benéficos efeitos da água, e têm medo de usar uma das maiores bênçãos do Céu. A água tem sido recusada a pessoas que ardiam em febre, de medo que lhes fizesse mal. Se, em seu estado febril, lhes tivesse sido dada a beber água abundante, fazendo-se também aplicações externamente, ter-se-iam poupado longos dias e noites de sofrimento, e muitas vidas preciosas se teriam salvo. Mas milhares têm morrido, consumidos por febres violentas, que arderam até acabar-se o combustível que as alimentava e se desgastarem os órgãos vitais, sucumbindo na maior agonia, sem lhes permitirem tomar água para aliviar sua sede ardente. A água, que se usa para extinguir os violentos incêndios num edifício inanimado, não é permitida a seres humanos, para extinguir o fogo que lhes consome as entranhas.

Multidões permanecem em inescusável ignorância com respeito às leis de seu ser. Admiram-se de que nosso gênero seja tão débil e tantos morram tão prematuramente. Não haverá uma causa? Médicos que professam conhecer o organismo humano, prescrevem para seus pacientes, e mesmo para seus próprios queridos filhos e esposas, venenos lentos para cortar a doença, ou curar alguma leve indisposição. Certo, não reconhecem eles o mal dessas coisas, pois do contrário não procederiam assim. Os efeitos do veneno podem não ser percebidos imediatamente, mas ele realiza certamente sua obra no organismo, minando a constituição, e mutilando a natureza em seus esforços. Procuram corrigir um mal, mas produzem mal muito maior, muitas vezes incurável. Os que são tratados assim estão constantemente enfermos e sempre se medicando. E todavia, se atentardes para sua conversa, muitas vezes os ouvireis louvando as drogas que estiverem usando e recomendando a outros o seu uso, porque

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