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LivrosAutor: Ellen White
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às vezes vem ao paciente sofrimento intenso. E a doença, para curar a qual foi ministrada a droga, pode desaparecer, mas tão-somente para reaparecer sob nova forma, como doenças da pele, úlceras, juntas doloridas, e às vezes formas mais perigosas e mortíferas. O fígado, o coração, o cérebro, são freqüentemente afetados pelas drogas, e muitas vezes todos estes órgãos são tomados de doenças, e as vítimas, se sobreviverem, ficam inválidas pelo resto da vida, arrastando, afadigosamente, uma existência infeliz. Oh! quanto não custa aquela droga tóxica! Se não custa a vida, já custa muito demais. A natureza foi mutilada em todos os seus esforços. Toda a maquinaria está fora de ordem, e num futuro período da vida, quando com essas finas peças que foram danificadas se tiver que contar para desempenharem um papel mais importante em conjunto com todas as finas peças da maquinaria da natureza, elas não podem, pronta e vigorosamente, efetuar seu trabalho, e o organismo todo sente a falta. Esses órgãos, que deveriam estar em bom estado de saúde, estão debilitados, o sangue se torna impuro. A natureza continua lutando, e o paciente sofre de doenças várias, até que sobrevém um súbito alquebramento nos seus esforços, e segue a morte. Maior é o número dos que morrem pelo uso de drogas, do que o de todos os que morreriam da doença, caso se tivesse permitido à natureza realizar a sua obra.

Muitíssimas vidas têm sido sacrificadas por ministrarem os médicos drogas para doenças desconhecidas. Não têm eles verdadeiro conhecimento da doença exata que aflige o paciente. Mas espera-se do médico que de imediato saiba o que fazer, e se não age imediatamente, como se compreendesse perfeitamente a doença, é pelos impacientes amigos e pelo doente considerado incompetente. Assim, para satisfazer opiniões errôneas do doente e de seus amigos, tem de ser ministrado o medicamento, fazerem-se testes e experiências, para curar o paciente, da doença da qual não têm eles real conhecimento. A natureza é sobrecarregada com drogas tóxicas que ela não pode expelir do organismo. Os próprios médicos muitas vezes estão convencidos de haver usado medicamentos fortes para uma doença que não existia, e a morte foi a conseqüência.

Os médicos merecem censura, mas não são eles os únicos em falta. Os próprios doentes, se tivessem paciência, observassem dieta e suportassem um pouco de sofrimento, dando à natureza tempo para se refazer, recuperar-se-iam muito mais cedo sem o uso de qualquer medicamento. A natureza sozinha possui poderes curativos.

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