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Doenças e Suas Causas
Capítulo: 053 054055
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nenhum deles precisava ou devia ter morrido. Poderiam ter-se restabelecido se não se tivessem tratado com drogas de tal modo que a natureza se enfraqueceu pelo abuso, e afinal baqueou. Declarou positivamente ao agitado pai: "Eu não posso dar remédio a sua filha. Procurarei apenas ajudar a natureza em seus esforços, removendo qualquer obstrução, e então deixar à natureza o recuperar as debilitadas energias do organismo." Colocou mas mãos do pai algumas instruções, que mandou seguir à risca. 'Conserve a doente livre de agitação, e de toda influência tendente a deprimir. Os que a assistem devem ser de disposição alegre e esperançosa. Deve ela seguir um regime alimentar simples, e beber bastante água pura e branda. Banhe-se freqüentemente em água pura e branda, friccionando depois o corpo, suavemente. Deixe entrar livremente no quarto a luz e o ar. Ela precisa de repouso calmo e imperturbado.
O pai leu vagarosamente a receita, e ficou admirado por ver que continha apenas poucas instruções, e pareceu duvidar de que qualquer benefício houvesse de resultar de meios tão simples. Disse o médico:
"O senhor teve bastante confiança em minha aptidão, para que colocasse em minhas mãos a vida de sua filha. Não retire a sua confiança. Visitarei sua filha todos os dias e o instruirei sobre como dirigir o caso dela. Siga minhas instruções com confiança, e espero dentro de algumas semanas apresentar-lha em estado de saúde muito melhor, se não plenamente restaurada."
O pai ficou triste e duvidoso, mas submeteu-se à decisão do médico. Temia que a filha tivesse que morrer, se não tomasse remédios.
O segundo caso foi-me apresentado de novo. A paciente parecia ter melhorado, sob a influência da nux vomica. Estava assentada, achegando bem a si um xale, e queixando-se de calafrios. O ar no quarto estava impuro. Estava aquecido e perdera sua vitalidade. Quase todas as frestas pelas quais pudesse entrar ar puro estavam fechadas, para proteger a doente da sensação penosa de frio que tinha especialmente na nuca, e na coluna vertebral. Se a porta era deixada aberta, ela ficava nervosa e perturbada, e rogava que fosse fechada, pois sentia frio. Não suportava a menor corrente de ar, da porta ou das janelas. Um cavalheiro inteligente observava