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LivrosAutor: Ellen White
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Depois deste triste relato o pai fitou, súplice, o médico, rogando-lhe que salvasse a única filha que lhe restava. O médico ficou triste e ansioso, mas não receitou coisa nenhuma. Ergueu-se e dispôs-se a sair, dizendo que voltaria no dia seguinte.

Outra cena foi-me então apresentada. Fui levada à presença de uma senhora, com cerca de trinta anos de idade, aparentemente. Junto dela estava um médico, que dizia que seu sistema nervoso estava em perigo, seu sangue impuro, fluindo lentamente, e que o estômago estava frio, inativo. Disse que lhe daria remédios ativos, que logo melhorariam seu estado. Deu-lhe um pó, de um vidro no qual estava o rótulo: Nux vomica. Observei para ver que efeito teria aquilo sobre a paciente. Pareceu ter ação favorável. Seu estado aparentemente melhorou. Ficou animada, parecendo mesmo contente e ativa.

Minha atenção foi então chamada para outro caso ainda. Fui levada para o quarto de um jovem doente, que estava com febre alta. Ao seu lado estava um médico, com uma porção de remédios tirados de um vidro em que se lia: Calomelanos. Administrou esse tóxico químico, e pareceu manifestar-se uma mudança, mas não para melhor.

Foi-me então mostrado outro caso. Foi de uma senhora que parecia estar sofrendo grandes dores. Um médico estava ao lado de seu leito, dando-lhe remédio, tirado de um vidro com o rótulo: ópio. A princípio essa droga pareceu afetar-lhe a mente. Ela falou de modo a causar estranheza, mas afinal aquietou-se e adormeceu.

Minha atenção foi então chamada para o primeiro caso, o do pai que perdera a esposa e dois filhos. O médico estava no quarto, junto ao leito da filha doente. De novo saiu do quarto sem administrar remédio algum. O pai, a sós com o médico, parecia muito comovido, e perguntou impaciente: "O senhor não pretende fazer coisa alguma? Deixará que morra minha filha única?" O médico respondeu:

"Ouvi a triste narrativa da morte de sua muito amada esposa e seus dois filhos, e de seus próprios lábios soube que todos os três morreram quando sob os cuidados de médicos, tomando remédios receitados e administrados por suas mãos. Os medicamentos não salvaram os seus queridos, e como médico creio solenemente que

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