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LivrosAutor: Ellen White
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esposa logo ficou prostrada. Fiquei descontente com o procedimento seguido por aquele médico. Abalara-se minha confiança em sua aptidão, e não o contratei segunda vez. Chamei outro, para atender a minha sofredora esposa. Este segundo lhe ministrou generosa dose de ópio que, disse ele, lhe aliviaria as dores, acalmaria os nervos e daria o tão necessitado repouso. O ópio narcotizou-a. Adormeceu, e coisa alguma a despertava de seu estupor mortal. O pulso e o coração por vezes palpitavam violentamente, e a seguir enfraqueciam mais e mais, até que ela deixou de respirar. Assim morreu, sem dar aos seus nenhum sinal de os reconhecer. Esta segunda morte pareceu-nos insuportável. Todos ficamos profundamente contristados, mas eu fiquei angustiado, não podendo conformar-me.

'A seguir adoeceu minha filha. A tristeza, a ansiedade e o vigiar haviam-lhe minado o poder de resistência, suas forças cederam, e ela se recolheu ao leito de sofrimento. Eu perdera agora a confiança em ambos os médicos que contratara. Outro me foi recomendado como tendo êxito no tratamento de doentes. E embora ele morasse longe, resolvi contratar os seus serviços.

'Este terceiro médico afirmou entender o caso de minha filha. Disse que ela estava muito debilitada e que seu sistema nervoso corria perigo, e que tinha febre, a qual podia ser controlada, mas que levaria tempo o recuperá-la do estado de debilidade em que se achava. Mostrou perfeita confiança em sua habilidade de levantá-la. Ministrou-lhe forte medicamento para cortar a febre. Conseguiu-o. Mas vencida a febre, o caso assumiu aspectos mais alarmantes, tornando-se mais complicado. Mudando-se os sintomas, foi também modificada a medicação, para adaptar-se ao caso. Enquanto estava sob a influência de novos remédios ela se apresentou, por algum tempo, melhorada, o que reavivava nossas esperanças de que haveria de sarar - tão-somente para tornar mais amarga nossa decepção ao piorar ela.

'O último recurso do médico foram os calomelanos. A tempo ela pareceu entre a vida e a morte. Sobrevieram-lhe convulsões. Ao cessarem esses penosíssimos espasmos, demos pelo doloroso fato de estar ela com a mente debilitada. Começou a melhorar, lentamente, embora ainda sofrendo muito. Os membros ficaram paralisados por causa dos violentos tóxicos que tomara. Viveu alguns anos, sofredora desajudada e digna de dó, e então morreu em grande agonia."

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