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LivrosAutor: Ellen White
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Mas isso fazer sem que Lhe fosse ordenado, e pôr à prova o protetor cuidado e amor de Seu Pai, porque desafiado por Satanás para assim fazer, não demonstraria a força de Sua fé. Satanás estava bem apercebido de que, se Cristo pudesse ser levado a, sem receber ordem do Pai, se lançar do templo para provar Sua reivindicação ao cuidado protetor de Seu Pai celestial, com esse próprio ato mostraria a fraqueza de Sua natureza humana.

Cristo saiu vencedor na segunda tentação. Manifestou perfeita confiança e fé em Seu Pai, durante Seu severo conflito com o poderoso inimigo. Nosso Redentor, na vitória aí alcançada, deixou ao homem um modelo perfeito, mostrando-lhe que sua única segurança está na firme e inabalável confiança em Deus, em todas as provas e perigos. Recusou-Se a presumir da misericórdia de Seu Pai, colocando-Se em perigo que tornaria necessário que Seu Pai celestial demonstrasse Seu poder de salvá-Lo do perigo. Isto seria forçar a providência por Sua própria conta; e não deixaria então ao Seu povo um exemplo perfeito de fé e firme confiança em Deus.

O objetivo de Satanás ao tentar a Cristo era levá-Lo a ousada presunção, e mostrar fraqueza humana que não O tornaria um modelo perfeito ao Seu povo. Satanás pensava que, se Cristo deixasse de suportar a prova de suas tentações, não poderia haver redenção para a raça humana, e seu poder sobre os homens seria completo.

Cristo Nossa Esperança e Exemplo

A humilhação e sofrimentos de Cristo no deserto da tentação foram em favor dos homens. Em Adão tudo se perdeu, pela transgressão. Em Cristo estava a única esperança de restauração ao favor de Deus. O homem, pela transgressão da lei de Deus, dEle se separara em tão grande distância, que já não podia humilhar-se diante de Deus em proporção ao seu ofensivo pecado. O Filho de Deus compreendia plenamente a enormidade do pecado do transgressor, e com Seu caráter sem pecado, só Ele podia fazer uma expiação aceitável em favor do homem, sofrendo a sensação do desprazer de Seu

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