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O Grande Conflito
LivrosAutor: Ellen White
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Pág. 208

Nos dias do apóstolo Paulo, o evangelho pelo qual estava preso foi assim levado perante os príncipes e nobres da cidade imperial. Igualmente, nesta ocasião, aquilo que o imperador proibira fosse pregado do púlpito, era proclamado em palácio; aquilo que muitos tinham considerado inconveniente que os próprios servos ouvissem, era com admiração ouvido pelos senhores e fidalgos do império. Reis e grandes homens constituíam o auditório; príncipes coroados eram os pregadores; e o sermão era a régia verdade de Deus. "Desde a era apostólica", diz um escritor, "nunca houve obra maior nem mais magnificente Confissão." – D’Aubigné.

"Tudo quanto os luteranos disseram é verdade; não o podemos negar", declarou um bispo romano. "Podeis refutar por meio de sãs razões a Confissão feita pelo eleitor e seus aliados?" perguntou outro, ao Dr. Eck. "Com os escritos dos apóstolos e profetas, não!" foi a resposta; "mas com os dos pais da igreja e dos concílios, sim!" "Compreendo", respondeu o inquiridor. "Os luteranos, segundo vós o dizeis, estão com as Escrituras, e nós nos achamos fora delas." – D’Aubigné.

Alguns dos príncipes da Alemanha foram ganhos para a fé reformada. O próprio imperador declarou que os artigos protestantes não eram senão a verdade. A Confissão foi traduzida para muitas línguas, e circulou por toda a Europa; e tem sido, em sucessivas gerações, aceita por milhões como a expressão de sua fé.

Os fiéis servos de Deus não estavam labutando sós. Enquanto "principados", "potestades" e "hostes espirituais da maldade nos lugares celestiais" se coligavam contra eles, o Senhor não Se esquecia de Seu povo. Se pudessem seus olhos abrir-se, teriam visto uma prova da presença e auxílio divinos, tão assinalada como fora concedida aos profetas de outrora. Quando o servo de Eliseu mostrou a seu senhor o exército hostil que os cercava, excluindo toda possibilidade de escape, o profeta orou: "Senhor, peço-Te que lhe abras os olhos para que veja." II Reis 6:17. E eis que a montanha estava cheia de carros e cavalos de fogo, o exército do Céu estacionado para proteger o homem de Deus. Desta maneira guardaram os anjos os obreiros na causa da Reforma.

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