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O Grande Conflito
LivrosAutor: Ellen White
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Roma exasperou-se cada vez mais com os ataques de Lutero, e por alguns de seus fanáticos oponentes foi declarado, mesmo por doutores das universidades católicas, que aquele que matasse o monge rebelde estaria sem pecado. Certo dia, um estranho, com uma arma de fogo escondida sob a capa, aproximou-se do reformador, e perguntou porque ia assim sozinho. "Estou nas mãos de Deus", respondeu. "Ele é minha força e meu escudo. Que me poderá fazer o homem?" – D’Aubigné. Ouvindo estas palavras o estranho empalideceu, e fugiu como se fosse da presença de anjos do Céu.

Roma estava empenhada na destruição de Lutero, mas Deus era a sua defesa. Suas doutrinas eram ouvidas em toda parte, "nas cabanas e nos conventos, … nos castelos dos nobres, nas universidades e nos palácios dos reis"; e homens nobres surgiram por toda parte para amparar-lhe os esforços. – D’Aubigné.

Foi aproximadamente por esse tempo que Lutero, lendo as obras de Huss, achou que a grande verdade da justificação pela fé, que ele próprio procurava sustentar e ensinar, tinha sido mantida pelo reformador boêmio. "Nós todos", disse Lutero, "Paulo, Santo Agostinho, e eu mesmo, temos sido hussitas, sem o saber!" "Deus certamente disso tomará contas ao mundo", continuou ele, "de que a verdade a ele pregada há um século tenha sido queimada!" – Wylie.

Num apelo ao imperador e à nobreza da Alemanha, em favor da Reforma do cristianismo, Lutero escreveu relativamente ao papa: "É horrível contemplar o homem que se intitula vigário de Cristo, a ostentar uma magnificência que nenhum imperador pode igualar. É isso ser semelhante ao pobre Jesus, ou ao humilde Pedro? Ele é, dizem, o senhor do mundo! Mas Cristo, cujo vigário ele se jacta de ser, disse: ‘Meu reino não é deste mundo.’ Podem os domínios de um vigário estender-se além dos de seu superior?" – D’Aubigné.

Assim escreveu ele acerca das universidades: "Receio muito que as universidades se revelem grandes portas do inferno,

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