- Fé e Obras
Ellen G. White Esclarece as Questões
Capítulo: 001002
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quê? "Tudo vem de Ti, e da Tua mão To damos." I Crôn. 29:14. Nenhuma obra do homem pode fazer com que mereça o amor perdoador de Deus, mas o amor de Deus, imbuindo a alma, o levará a efetuar as coisas que sempre foram requeridas por Deus e que o homem deve realizar com prazer. Ele só efetuou o que o dever sempre requereu dele.
Os anjos de Deus no Céu que nunca caíram fazem continuamente a Sua vontade. Em tudo que eles fazem no seu laborioso encargo de misericórdia para nosso mundo, amparando, guiando e guardando a obra das mãos de Deus através dos séculos - tanto os justos como os injustos -, eles podem dizer verdadeiramente: "Tudo é Teu. Das Tuas mãos To damos." Oxalá o olhar humano pudesse ter vislumbres dos anjos! Oxalá a imaginação pudesse compreendê-los e demorar-se sobre o esplêndido e glorioso serviço dos anjos de Deus e dos conflitos em que se empenham em favor dos homens para os proteger, guiar e conquistar, e para desviá-los das ciladas de Satanás. Quão diferente seria a conduta e o sentimento religioso!
Mérito das Criaturas
Poderão ser travadas discussões por seres humanos que defendem ardorosamente o mérito das criaturas e por todo homem que luta pela supremacia, mas eles simplesmente não sabem que durante todo esse tempo, em princípio e caráter, estão deturpando a verdade como ela é em Jesus. Encontram-se num nevoeiro de perplexidade. Necessitam do divino amor de Deus que é representado pelo ouro provado no fogo; necessitam das vestiduras brancas do puro caráter de Cristo; e necessitam também do colírio celestial, para que possam discernir com assombro a completa desvalia do mérito das criaturas para ganhar a recompensa da vida eterna. Pode haver fervorosa labuta e intensa afeição, elevada e nobre realização intelectual, amplitude de compreensão e a maior humilhação, que sejam depositadas aos pés de nosso Redentor; mas não há nisso nem um pouquinho mais do que a graça e o talento originalmente dados por Deus. Não deve ser dado nada menos do que ordena o dever, mas