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Filhas de Deus
LivrosAutor: Ellen White
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Os links abaixo estão disponiveis com permissão do Ellen G. White Estate em Silver Spring, Maryland, EUA.

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Pág. 109

O amor por Aquele que morreu pelo homem exercerá um poder impelente sobre nossa imaginação, nossos propósitos e todos os nossos planos. Não planejaremos para o nosso prazer, para gratificar nossos desejos, mas nos colocaremos sobre o divino altar como um sacrifício voluntário, para que o Senhor nos use para a Sua glória. A mente de Cristo deve estar em nós, controlando cada pensamento, cada propósito de nossa vida. Essa é a atitude com a qual deveríamos manter sempre nossa alma diante de Deus. Isso nós faremos, se entendermos o valor das pessoas e se a verdade, como ela é em Jesus, for gravada no coração. Essa obra lhes foi dada — para serem missionários de Deus.

Satanás traça seus planos para derrotar o propósito de Deus. Ele os ajuda a planejar para si mesmos, e sabe que esse plano será bem-sucedido em cercar a ambos com dificuldades, não só roubando de Deus os labores de Adélia, mas em grande parte dos do irmão Van Horn também. O cuidado das crianças preocupará tanto a mente, que Cristo e Sua obra serão negligenciados. A mais forte afeição terrestre seria despertada, a da mãe para com seus filhos, o que tornaria totalmente secundária a obra de Deus, e assim Satanás obstruiria o caminho da utilidade que o Senhor lhes indicou.

Como seria bom se ambos pudessem ver que a verdade, a verdade de Deus, a obra da salvação, é algo mais forte, mais profundo e mais impelente do que mesmo o amor da mãe para com seus filhos! Nenhum traço de egoísmo deve introduzir-se para prejudicar a obra de Deus. A abnegação pode ser aflitiva para a carne, mas a melhor parte, a religião, deve assumir o comando. A verdade e o amor de Cristo devem ocupar a cidadela da alma. Ali é Deus entronizado, a consciência obedecida, e Deus lhes teria dado um lugar em Sua morada, melhor do que filhos e filhas.

Deus deu a Adélia talentos superiores. Exercidos na obra da conquista de almas para Jesus, teriam sido plenamente exitosos. A maneira acessível, suave, elevada de ensinar teria trazido muitos filhos e filhas para Jesus Cristo. A luz resplandeceria do trono de Deus para a mente dela e se refletiria sobre outros.

Mas o inimigo ocupou o espaço e suas sugestões foram seguidas. Vocês entraram numa área que Deus não podia aprovar e não aprovou. O inimigo concebeu um plano para atingir a ambos e bloquear-lhes o caminho. Adélia era uma pessoa tímida, sentia profundamente a dor, desanimava com facilidade. Aquela imaginação que, se fosse dedicada e exercida em relação com a verdade, teria sido um poder em favor de Deus, devia agora ser usada como empecilho, facilmente excitada numa direção errada para ter maus pressentimentos, para ver as coisas sob uma luz distorcida, para sentir que há perigo onde não existe nenhum, para desconfiar de Deus, para desconfiar de seu esposo.

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