- Evangelismo
Trabalho Pessoal
Capítulo: 012 013014
Pág. 450
rapaz muito promissor. Meu relógio necessitava de conserto, o que nos pôs em contato.
Fui-lhe apresentada e, assim que olhei para sua fisionomia, reconheci ser ele aquele que o Senhor me apresentara anteriormente em visão. Todas as circunstâncias me ocorreram distintamente. ...
Ele assistia às reuniões quando julgava que eu ia falar, e sentava-se com os olhos fixos em mim durante todo o sermão, o qual era traduzido em francês pelo irmão Bourdeau. Senti ser meu dever trabalhar por esse jovem. Falei duas horas com ele, e insisti no perigo de sua situação. Disse que, por haverem seus irmãos cometido um erro, isto não era razão para que ele magoasse o coração de Cristo, que o amara a ponto de morrer para o redimir. ...
Disse-lhe que conhecia a história de sua vida e seus erros (os simples erros da imprudência juvenil), que não eram de espécie a serem tratados com tão grande severidade. Roguei-lhe então com lágrimas para fazer uma inteira volta, deixar o serviço de Satanás e o pecado, pois se tornara um apóstata, e voltar como o filho pródigo à casa de Seu Pai, ao paternal serviço. Ele estava em bom negócio, aprendendo seu ofício. Se guardasse o sábado, perderia a colocação. ... Mais alguns meses e terminaria seu aprendizado, tendo então um bom ofício. Eu, porém, insisti numa decisão imediata.
Oramos muito fervorosamente com ele, e eu lhe disse que não ousava deixá-lo cruzar o limiar da porta enquanto ele não dissesse diante de Deus e dos anjos e dos presentes: "Deste dia em diante, serei um cristão." Que regozijo para meu coração quando ele o disse! Ele não dormiu nada naquela noite. Disse que, assim que fizera a promessa, parecia