- Educação VIII. Os Mestres Subalternos
Preparação
Capítulo: 031 032033
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Desde que a qualidade de seu trabalho é tão mais importante do que a quantidade, ele deve precaver-se contra o trabalho excessivo: não tentando fazer demasiado no ramo de seus próprios deveres; não aceitando outras responsabilidades que o inabilitem para a sua obra; não tomando parte em divertimentos e recreações sociais que sejam exaustivos ao invés de restauradores.
O exercício ao ar livre, especialmente no trabalho útil, é um dos melhores meios de recreação para o corpo e o espírito; e o exemplo do professor inspirará seus discípulos com o interesse e respeito pelo trabalho manual.
Em todos os sentidos deve o professor observar escrupulosamente os princípios de saúde. Deve fazê-lo não somente pelo efeito que isto tem sobre sua própria utilidade, mas também pela sua influência sobre os discípulos. Deve ser sóbrio em todas as coisas; no regime alimentar, no vestuário, no trabalho, na recreação, deve ele ser um exemplo.
Com a saúde física e a correção de caráter deve encontrar-se combinada a alta qualificação literária. Quanto mais tiver o professor de verdadeiro conhecimento, melhor será seu trabalho. A sala de aulas não é lugar para trabalho superficial. Nenhum professor que esteja satisfeito com um saber superficial atingirá um elevado grau de eficiência.
A utilidade do professor não depende, porém, tanto das aquisições intelectuais que possua, como da norma que ele tenha por objetivo. O verdadeiro professor não se contenta com pensamentos obtusos, espírito indolente ou memória inculta. Procura constantemente realizações mais elevadas e melhores métodos. Sua vida é de contínuo crescimento. No trabalho de um professor nestas condições, há uma exuberância e poder vivificador que despertam e inspiram seus discípulos.
O professor deve ter aptidão para o seu trabalho. Deve ter a sabedoria e o tato exigidos para tratar com as mentes.