- Educação V. A Bíblia Como Agente Educador
Poesia e Cânticos
Capítulo: 016 017018
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'Ou entraste tu até aos tesouros da neve
E viste os tesouros da saraiva?
Onde está o caminho em que se reparte a luz,
E se espalha o vento oriental sobre a terra?
Quem abriu para a inundação um leito
E um caminho para o relâmpago dos trovões,
Para chover sobre uma terra onde não há ninguém
E no deserto, em que não há gente;
Para fartar a terra deserta e assolada
E para fazer crescer os renovos da erva?"
Jó 38:4, 8-12, 16-19, 22, 24-27.
"Ou poderás tu ajuntar as cadeias do Sete-estrelo Ou soltar os atilhos do Órion? Ou produzir as constelações a seu tempo E guiar a Ursa com seus filhos?
Pela beleza de expressão lede também a descrição da Primavera, nos Cantares de Salomão:
"Eis que passou o inverno: A chuva cessou e se foi. Aparecem as flores na terra, O tempo de cantar chega, E a voz da rola ouve-se em nossa terra. A figueira já deu os seus figuinhos, E as vides em flor Exalam o seu aroma. Levanta-te, amiga minha, formosa minha, e vem.
E nada inferior em beleza é a profecia involuntária de Balaão para abençoar a Israel:
"De Arã me mandou trazer Balaque, Rei dos moabitas, das montanhas do Oriente, Dizendo: Vem, amaldiçoa-me a Jacó; E vem, detesta a Israel. Como amaldiçoarei o que Deus não amaldiçoa? E como detestarei, quando o Senhor não detesta? Porque do cume das penhas o vejo E dos outeiros o contemplo: Eis que este povo habitará só E entre as nações não será contado.