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O Desejado de Todas as Nações
LivrosAutor: Ellen White
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Rei. Novamente, porém, se manifesta Sua divindade, mesmo nas mínimas instruções dadas aos discípulos para o desempenho desse mandado. Como predissera, foi prontamente satisfeito o pedido: "O Senhor os há de mister." Mat. 21:3. Jesus preferiu servir-Se do asninho em que nenhum homem jamais montara. Com alegre entusiasmo, estenderam os discípulos suas vestes sobre o animal e sobre ele sentaram o Mestre. Até então Jesus sempre viajara a pé, e a princípio os discípulos se admiraram de que agora preferisse montar. Mas a esperança lhes raiou no coração ao jubiloso pensamento de que Ele estava para entrar na capital, proclamar-Se Rei, e firmar Seu poder real. Ao irem cumprir as ordens recebidas, comunicaram sua alegre esperança aos amigos de Jesus, e o despertamento espalhou-se por toda parte, fazendo com que subisse de ponto a expectação do povo.

Cristo estava seguindo o costume judaico nas entradas reais. O animal que montava era o mesmo cavalgado pelos reis de Israel, e a profecia predissera que assim viria o Messias a Seu reino. Logo que Ele Se sentou no jumentinho, um grande grito de triunfo atroou nos ares. A multidão aclamou-O como o Messias, seu Rei. Jesus aceitou agora a homenagem que nunca dantes permitira, e os discípulos consideraram isso como prova de que suas alegres esperanças se realizariam, vendo-O estabelecido no trono. O povo ficou convencido de aproximar-se a hora de sua emancipação. Em pensamento viram os exércitos romanos expulsos de Jerusalém, e Israel mais uma vez nação independente. Todos estavam contentes e despertos; disputavam entre si o render-Lhe honras. Não podiam exibir pompas e esplendores, mas prestaram-Lhe o culto de corações felizes. Não lhes era possível presenteá-Lo com dádivas custosas, mas estendiam as vestes exteriores à guisa de tapete em Seu caminho, e também espalharam ramos de oliveira e palmas por onde devia passar. Não podiam abrir o cortejo triunfal com bandeiras reais, mas cortavam ramos de palmeira, os emblemas de vitória da Natureza, e os agitavam no ar com altas aclamações e hosanas.

À medida que avançavam, aumentava sempre o povo com a reunião dos que tinham ouvido da vinda de Jesus e se apressavam a tomar parte no acompanhamento. Os espectadores continuamente se misturavam à turba, perguntando: Quem é Este? Que quer dizer toda essa agitação? Todos tinham ouvido falar de Jesus, e esperavam que fosse a Jerusalém; mas sabiam que até então Ele Se esquivara a qualquer esforço para O colocar no trono e ficavam muito surpreendidos de saber que este era Ele. Cogitavam que teria operado essa grande mudança nAquele que dissera que Seu reino não era deste mundo.

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