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O Desejado de Todas as Nações
LivrosAutor: Ellen White
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Fariseus e saduceus foram então em busca de Cristo, pedindo um sinal do Céu. Quando, nos dias de Josué, Israel saiu à batalha com os cananeus em Bete-Horom, o Sol, se detivera, à ordem do chefe, até que fosse conseguida a vitória; e muitas idênticas maravilhas se tinham operado na história deles. Um sinal assim foi solicitado de Jesus. Esses sinais não eram, todavia, aquilo de que os judeus necessitavam. Nenhuma prova meramente externa lhes seria proveitosa. O que precisavam, não era iluminação intelectual, mas renovação espiritual.

"Hipócritas", disse Jesus, "sabeis diferençar a face do céu" – estudando o céu, podiam predizer o tempo – "e não conheceis os sinais dos tempos?" (Mat. 16:3) palavras de Cristo, proferidas com o poder do Espírito Santo que os convencia do pecado, eram o sinal dado por Deus para salvação deles. E sinais vindos diretamente do Céu foram, concedidos para atestar a missão de Cristo. O canto dos anjos para os pastores, a estrela que guiara os magos, a pomba e a voz do Céu em Seu batismo, eram testemunhas em favor dEle.

"E suspirando profundamente em Seu espírito, disse: Por que pede esta geração um sinal?" "Nenhum sinal lhe será dado, senão o sinal do profeta Jonas." Mat. 16:4. Como Jonas estivera três dias e três noites no ventre da baleia, havia Cristo de estar o mesmo tempo "no seio da terra". E como a pregação de Jonas fora o sinal para os ninivitas, assim o era a de Cristo para Sua geração. Mas que contraste na recepção da palavra! O povo da grande nação pagã tremera ao ouvir a advertência de Deus. Reis e nobres se humilharam; os elevados e os humildes clamaram juntamente ao Deus do Céu, e Sua misericórdia lhes foi assegurada. "Os ninivitas ressurgirão no juízo com esta geração", disse Cristo, "e a condenarão, porque se arrependeram com a pregação de Jonas. E eis que está aqui quem é mais do que Jonas." Mat. 12:40 e 41.

Cada milagre operado por Cristo, foi um sinal de Sua divindade. Estava fazendo a própria obra predita acerca do Messias; mas para os fariseus estas obras de misericórdia eram um positivo escândalo. Os guias judaicos olhavam com cruel indiferença aos sofrimentos humanos. Em muitos casos, seu egoísmo e opressão haviam causado a dor que Jesus aliviava. Assim, Seus milagres eram um opróbrio para eles.

O que levava os judeus a rejeitarem a obra do Salvador, era a mais alta demonstração de Seu caráter divino. A maior significação de Seus milagres manifesta-se no fato de serem feitos para benefício da humanidade. A mais alta prova de que veio de

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