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O Desejado de Todas as Nações
LivrosAutor: Ellen White
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Os links abaixo estão disponiveis com permissão do Ellen G. White Estate em Silver Spring, Maryland, EUA.

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vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e Se entregou a Si mesmo por mim." Gál. 2:20. À medida que a fé assim recebe e assimila os princípios da verdade, tornam-se eles parte do próprio ser, e a força motriz da vida. A palavra de Deus, recebida na alma, molda os pensamentos, e entra no desenvolvimento do caráter.

Olhando sempre a Jesus com os olhos da fé, seremos fortalecidos. Deus fará as mais preciosas revelações a Seu povo faminto e sequioso. Verificarão que Cristo é um Salvador pessoal. Ao alimentarem-se de Sua palavra, acharão que ela é espírito e vida. A palavra destrói a natureza carnal, terrena, e comunica nova vida em Cristo Jesus. O Espírito Santo vem ter com a alma como Consolador. Pela transformadora influência de Sua graça, a imagem de Deus se reproduz no discípulo; torna-se uma nova criatura. O amor toma o lugar do ódio, e o coração adquire a semelhança divina. É isto que significa viver "de toda a palavra que sai da boca de Deus". Isto é comer o Pão que desce do Céu.

Cristo declarara uma sagrada e eterna verdade com respeito às relações entre Ele e Seus seguidores. Conhecia o caráter dos que se diziam Seus discípulos, e Suas palavras provavam-lhes a fé. Declarou que deviam crer e agir segundo Seus ensinos. Todos quantos O recebessem haviam de participar de Sua natureza, e ser amoldados ao caráter dEle. Isso envolvia a renúncia de suas acariciadas ambições. Exigia completa entrega de si mesmos a Jesus. Eram chamados ao sacrifício, à mansidão e humildade de coração. Deviam andar na estreita vereda trilhada pelo Homem do Calvário, se queriam compartilhar do dom da vida e da glória do Céu.

A prova era demasiado grande. Diminuiu o entusiasmo dos que O tinham querido arrebatar para fazer rei. Este discurso na sinagoga, diziam, abrira-lhes os olhos. Agora estavam desenganados. Em seu espírito, as palavras dEle eram uma positiva confissão de que não era o Messias e nenhuma recompensa terrestre poderia provir de se unirem a Ele. Haviam saudado o poder que possuía de operar milagres; estavam ansiosos de ser libertados de doenças e sofrimentos; não se poderiam, porém, concordar com Sua vida de abnegação. Não se importavam com o misterioso reino espiritual de que falava. O insincero, o egoísta que O tinha buscado, não mais O desejou. Se não consagrava Seu poder e influência a obter sua libertação dos romanos, não queriam ter nada com Ele.

Jesus lhes disse francamente: "Há alguns de vós que não crêem"; acrescentando: "Por isso Eu vos disse que ninguém pode

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