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O Desejado de Todas as Nações
LivrosAutor: Ellen White
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Levi Mateus
Capítulo: 027 028029
Pág. 273

Um dia, achando-se sentado na alfândega, viu o publicano a Jesus, que Se aproximava. Grande foi sua surpresa ao ouvir as palavras que lhe foram dirigidas: "Segue-Me."

Mateus "deixando tudo, levantou-se e O seguiu". Luc. 5:27 e 28. Não houve nenhuma hesitação, nenhuma dúvida, nenhum pensamento para o lucrativo negócio a ser trocado pela pobreza e as privações. Era-lhe suficiente o estar com Jesus, ouvir-Lhe as palavras e a Ele unir-se em Sua obra.

O mesmo se deu com os discípulos anteriormente chamados. Quando Jesus pediu a Pedro e a seus companheiros que O seguissem, eles deixaram imediatamente os barcos e as redes. Alguns desses discípulos tinham queridos cuja manutenção deles dependia; ao receberem, porém, o convite do Salvador, não hesitaram nem inqueriram: "Como hei de viver, e sustentar minha família?" Obedeceram ao chamado; e quando, posteriormente, Jesus lhes perguntou: "Quando vos mandei sem bolsa, alforje, ou alparcas, faltou-vos porventura alguma coisa?" puderam responder: "Nada." Luc. 22:35.

A Mateus em sua abastança, como a André e Pedro em sua pobreza, a mesma prova foi apresentada; a mesma consagração foi feita por cada um. No momento do êxito, quando as redes estavam cheias de peixe, e mais fortes eram os impulsos do viver anterior, Jesus pediu aos discípulos junto ao mar que abandonassem tudo pela obra do evangelho. Assim toda alma é provada quanto a seu mais forte desejo – se bens temporais, se a companhia de Cristo.

O princípio é sempre de caráter exigente. Homem algum pode ser bem-sucedido no serviço de Deus, a menos que nele ponha inteiro o coração, e repute todas as coisas por perda pela excelência do conhecimento de Cristo. Ninguém que faça qualquer reserva pode ser discípulo de Cristo, e muito menos Seu colaborador. Quando os homens apreciam a grande salvação, o espírito de sacrifício observado na vida de Cristo ver-se-á na sua. Por onde quer que Ele os guie, acompanhá-Lo-ão contentes.

A vocação de Mateus para ser um dos discípulos de Cristo, despertou grande indignação. Que um mestre de religião escolhesse um publicano como um de seus imediatos assistentes, era uma ofensa contra os costumes religiosos, sociais e nacionais. Procurando estimular os preconceitos do povo, os fariseus esperavam voltar a corrente dos sentimentos populares contra Jesus.

Criou-se entre os publicanos amplo interesse. Seu coração foi atraído para o divino Mestre. Na alegria de seu novo discipulado, desejou Mateus levar seus antigos companheiros a Jesus. Fez,

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