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O Desejado de Todas as Nações
LivrosAutor: Ellen White
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Os links abaixo estão disponiveis com permissão do Ellen G. White Estate em Silver Spring, Maryland, EUA.

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ao homem criado do pó da terra, transmitiu-a ao moribundo paralítico. E o mesmo poder que dera vida ao corpo, renovara-lhe o coração. Aquele que, na criação, "falou, e tudo se fez", "mandou, e logo tudo apareceu" (Sal. 33:9) comunicara vida à alma morta em ofensas e pecados. A cura do corpo era um testemunho do poder que renovara o coração. Cristo pediu ao paralítico que se erguesse e andasse, "para que saibais", disse Ele, "que o Filho do homem tem na Terra poder para perdoar pecados". Mar. 2:10.

O paralítico encontrou em Cristo cura tanto para o corpo como para a alma. A cura espiritual foi seguida da restauração física. Essa lição não devia ser desatendida. Existem hoje milhares de vítimas de sofrimentos físicos, os quais, como o paralítico, estão anelando a mensagem: "Perdoados estão os teus pecados." O fardo do pecado, com seu desassossego e insatisfeitos desejos, é o fundamento de suas doenças. Não podem encontrar alívio, enquanto não forem ter com o Médico da alma. A paz que unicamente Ele pode dar, comunicar vigor à mente e saúde ao corpo.

Jesus veio para "desfazer as obras do diabo" I João 3:8. "NEle estava a vida" (João 1:4) e Ele diz: "Eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância". João 10:10. Jesus é "espírito vivificante". I Cor. 15:45. E possui ainda o mesmo poder vitalizante que tinha quando na Terra curava o doente, e assegurava o perdão ao pecador. "Perdoa todas as tuas iniqüidades", "sara todas as tuas enfermidades." Sal. 103:3.

O efeito produzido sobre o povo pela cura do paralítico, foi como se o Céu se houvesse aberto, revelando as glórias do mundo melhor. Ao passar o homem curado por entre a multidão, bendizendo a Deus a cada passo, e levando sua carga como se fosse uma pena, o povo recuava para lhe dar passagem e presa de assombro fitavam-no, falando entre si brandamente em segredo: "Hoje vimos prodígios."

Os fariseus estavam mudos de espanto, e esmagados pela derrota. Viram que não havia aí lugar para seu ciúme despertar a multidão. A maravilhosa obra operada no homem que haviam entregue à ira de Deus impressionara por tal forma o povo, que no momento os rabis foram esquecidos. Viram que Cristo possuía um poder que tinham atribuído unicamente a Deus; todavia, a suave dignidade de Sua atitude apresentava assinalado contraste com o porte altivo deles. Ficaram desconcertados e confundidos, reconhecendo, mas não confessando, a presença de um Ser superior. Quanto mais forte era a evidência de que Jesus tinha poder na Terra para perdoar pecados, tanto mais firmemente se

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