- O Desejado de Todas as Nações IV. Dias Promissores
Não É Este o Filho do Carpinteiro?
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cuja missão era curar e restaurar; manifestaram então os atributos do destruidor.
Quando Jesus Se referiu às bênçãos dadas aos gentios, o feroz orgulho nacional de Seus ouvintes despertou, e Suas palavras foram sufocadas num tumulto de vozes. Este povo se orgulhava de observar a lei; mas agora que seus preconceitos foram ofendidos, estavam dispostos a cometer homicídio. A assembléia levantou-se e, lançando mãos de Jesus, expulsaram-nO da sinagoga e da cidade. Todos pareciam ansiosos de O destruir. Impeliram-nO para o alto de um precipício, intentando atirá-Lo dali. Gritos e maldições enchiam o espaço. Alguns Lhe atiravam pedras quando, de súbito, desapareceu do meio deles. Os mensageiros celestes que haviam estado a Seu lado na sinagoga, permaneciam com Ele no meio daquela turba enfurecida. Rodearam-nO, isolando-O dos inimigos, e levaram-nO a um lugar seguro.
Assim protegeram os anjos a Ló, conduzindo-o a salvo para fora de Sodoma. Assim defenderam a Eliseu na pequena cidade da montanha. Quando os montes que o circundavam estavam cheios de cavalos e carros do rei da Síria, e do seu grande exército, Eliseu viu as encostas mais próximas cobertas dos exércitos de Deus – cavalos e carros de fogo em torno do servo do Senhor.
Assim, em todas as épocas os anjos têm estado perto dos fiéis seguidores de Cristo. A grande confederação do mal acha-se aparelhada contra todos os que querem vencer; mas Cristo quer que olhemos às coisas invisíveis, aos exércitos celestes acampados em torno de todos quantos amam a Deus, para os livrar. De que perigos, visíveis e invisíveis, temos sido protegidos mediante a intervenção de anjos, jamais saberemos até que, à luz da eternidade, as providências de Deus nos sejam reveladas. Saberemos então que toda a família celestial estava interessada na família aqui de baixo, e que mensageiros do trono de Deus dia a dia nos assistiram os passos.
Quando Jesus, na sinagoga, leu a profecia, deteve-Se antes da final especificação relativa à obra do Messias. Havendo lido as palavras: "A apregoar o ano aceitável do Senhor", omitiu a frase: "e o dia da vingança do nosso Deus." Isa. 61:2. Isto era tão exato como o princípio da profecia e, por Seu silêncio, Jesus não negou a verdade. Mas essa última expressão era aquela em que Seus ouvintes gostavam de pensar, e desejavam ver cumprida. Clamavam juízos contra os pagãos, não discernindo que sua própria