- O Desejado de Todas as Nações III. O Ungido
Betesda e o Sinédrio
Capítulo: 020 021022
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que busca a própria glória, fala ao desejo de exaltação própria nos outros. A tais estímulos, corresponderiam os judeus. Receberiam o falso mestre, porque lhes lisonjearia o orgulho pela sanção de suas acariciadas opiniões e tradições. Os ensinos de Cristo, porém, não tinham afinidades com suas idéias. Eram espirituais e exigiam o sacrifício do eu; não O receberiam, portanto. Não estavam relacionados com Deus, e Sua voz, por intermédio de Cristo, era para eles a de um estranho.
Não se repete o mesmo em nossos dias? Não há muitos, mesmo guias religiosos, que estão endurecendo o coração contra o Espírito Santo, tornando impossível a si mesmos o reconhecer a voz de Deus? Não estão rejeitando a Palavra de Deus, a fim de conservar as próprias tradições?
"Se vós crêsseis em Moisés", disse Jesus, "creríeis em Mim; porque de Mim escreveu ele. Mas, se não credes nos seus escritos, como crereis nas Minhas palavras?" João 5:46. Fora Cristo que falara a Israel por meio de Moisés. Houvessem eles ouvido a voz divina que falara por intermédio de seu grande guia, e a teriam reconhecido nos ensinos de Cristo. Houvessem crido em Moisés, e teriam acreditado nAquele de quem ele escrevera.
Jesus sabia que os sacerdotes e rabis estavam decididos a tirar-Lhe a vida; todavia, expôs-lhes claramente Sua unidade com o Pai, e Sua relação para com o Mundo. Viram que a oposição que Lhe moviam não tinha desculpa; todavia, seu ódio assassino não se extinguiu. Deles se apoderou o temor ao testemunhar o convincente poder que Lhe acompanhava o ministério, mas resistiram a Seus apelos, encerrando-se em trevas.
Fracassaram assinaladamente em derribar a autoridade de Jesus ou dEle alienar o respeito e a atenção do povo, do qual muitos ficaram convencidos por Suas palavras. Os próprios líderes se haviam sentido sob profunda condenação ao apresentar-lhes à consciência sua culpa; todavia, isso apenas os instigou mais amargamente contra Ele. Estavam decididos a tirar-Lhe a vida. Enviaram por todo o país mensageiros a advertir o povo contra Jesus, como impostor. Mandaram-se espias para O observar e relatar o que dizia ou fazia. O precioso Salvador achava-Se agora, sem dúvida nenhuma, sob a sombra da cruz.