- A Ciência do Bom Viver 8. As Necessidades do Obreiro
Auxílio na Vida Diária
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fracos, tratar dos doentes, procurar os transviados, suportar os turbulentos, vigiar os cordeiros e alimentar os velhos e débeis.
Nessa obra, Moisés era atraído para mais perto do Bom Pastor. Tornava-se intimamente unido ao Santo de Israel. Não projetou mais fazer uma grande obra. Procurava fielmente cumprir, como sob o olhar de Deus, a obra a ele confiada. Via a presença de Deus em tudo que o rodeava. A natureza inteira lhe falava do Ser invisível. Reconhecia-O como Deus pessoal, e meditando sobre Seu caráter compenetrava-se mais e mais do sentimento de Sua presença. Encontrava refúgio nos braços eternos.
Após essa experiência, Moisés ouviu a ordem do Céu para trocar o cajado de pastor pela vara da autoridade; deixar o rebanho de ovelhas e encarregar-se da condução de Israel. O divino mandato encontrou-o desconfiado de si próprio, tardo na fala, e tímido. Estava estupefato pelo sentimento da sua inaptidão para ser o porta-voz de Deus. Mas aceitou essa obra depondo inteira confiança no Senhor. A grandeza dessa missão pôs em exercício as mais altas faculdades de seu espírito. Deus abençoou a sua pronta obediência, e Moisés tornou-se eloqüente, esperançoso e de espírito equilibrado, preparado para a maior obra jamais confiada aos homens. Dele foi escrito: "E nunca mais se levantou em Israel profeta algum como Moisés, a quem o Senhor conhecera face a face" (Dt 34:10).
"Porque nem do Oriente, nem do Ocidente, nem do deserto vem a exaltação. Mas Deus é o Juiz; a um abate e a outro exalta" (Sl 75:6, 7).